Anunciado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) como novo treinador interino, o técnico do Fluminense Fernando Diniz assinou contrato para comandar a Seleção Brasileira masculina. Segundo a entidade, o vínculo dele terá duração de um ano e começará a valer a partir dos jogos das eliminatórias da Copa do Mundo Fifa 2026, em setembro deste ano.

O processo de negociação ocorreu de maneira sigilosa. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, contou que as conversas com o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, foram cuidadosas para que não ocorresse interferência no trabalho do profissional à frente do clube. Por enquanto, Diniz segue conciliando o comando do Fluminense.

Diniz foi anunciado nesta terça-feira, 3, e apareceu vestido com a camisa oficial da Seleção. “Um sonho para qualquer um. Uma honra e um orgulho enorme poder prestar serviço para a Seleção. É uma convocação, ainda mais do que jeito que aconteceu. Um trabalho em conjunto da CBF com o Fluminense, e eu tenho convicção de que a gente tem tudo para levar isso adiante e fazer com que dê certo”, disse.

Carlo Ancelotti

A escolha do treinador brasileiro encerrou a expectativa na sucessão de Tite, que comandou o Brasil desde 2016. Ele deixou o cargo após a derrota para a Croácia nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar, em dezembro. Até então, havia a obsessão pelo italiano Carlo Ancelotti. A sensação era que o estrangeiro era o único treinador em todo o mundo com capacidade de comandar o futebol brasileiro.

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