Goiás na COP30: um modelo de liderança ambiental que alia inovação, conservação e desenvolvimento sustentável
10 novembro 2025 às 19h00

COMPARTILHAR
A participação de Goiás na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em Belém (PA), não é apenas simbólica, é estratégica. O estado chega ao principal fórum climático do planeta com um portfólio robusto de políticas públicas que demonstram, na prática, como é possível conciliar crescimento econômico, justiça social e preservação ambiental. Goiás não apenas acompanha o debate global sobre mudanças climáticas, ele o influencia com ações concretas e resultados mensuráveis.
Um dos maiores destaques apresentados à COP30 é a impressionante redução de 71,9% no desmatamento em 2024, a maior do país segundo dados da rede Mapbiomas. Esse feito é resultado de uma gestão ambiental eficiente de Ronaldo Caiado (UB) e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semad), que inclui o Sistema Ipê, uma plataforma inovadora que tornou Goiás o primeiro estado brasileiro a zerar a fila do licenciamento ambiental. A iniciativa alia agilidade e rigor técnico, mostrando que desburocratizar não significa afrouxar a fiscalização, mas sim torná-la mais inteligente e eficaz.
Outro exemplo de vanguarda é o Programa Cerrado em Pé, que remunera produtores rurais pela preservação da vegetação nativa. Com mais de 15 mil hectares protegidos e investimentos superiores a R$ 4 milhões, o programa transforma a conservação ambiental em oportunidade econômica. Proprietários recebem até R$ 664 por hectare ao ano, especialmente aqueles que se comprometem com a restauração de nascentes degradadas. É uma política que reconhece o papel do produtor como guardião do bioma e agente ativo da sustentabilidade.
Na área de mobilidade e energia, Goiás também demonstra ousadia. O estado está renovando sua frota de transporte coletivo com 1.200 veículos movidos a energia limpa, incluindo modelos elétricos, a biometano e a diesel Euro VI, de baixa emissão de poluentes. Além disso, oferece incentivos fiscais para empresas de biogás e biometano, fomentando a transição para uma matriz energética mais limpa e descentralizada.
A atuação de Goiás na COP30 inclui ainda discussões sobre minerais críticos e bioenergia, com foco na exploração sustentável de terras raras, insumos estratégicos para a indústria de tecnologia e energia limpa. O estado busca se inserir nas cadeias globais de valor da transição energética, atraindo investimentos e fortalecendo seu ambiente de negócios com responsabilidade socioambiental.
A agricultura, setor vital para a economia goiana, também ganha destaque com o uso intensivo de ciência e tecnologia para promover práticas sustentáveis. Goiás aposta na inovação como ferramenta para aumentar a produtividade sem ampliar a fronteira agrícola, protegendo o solo, a água e a biodiversidade.
Ao apresentar essas iniciativas na COP30, o governador Ronaldo Caiado e sua equipe demonstram que Goiás não apenas fala sobre sustentabilidade, o estado age, investe e transforma. A presença em espaços estratégicos como a Blue Zone e a Agrizone reforça o reconhecimento internacional de um modelo de gestão que pode, e deve, inspirar outras regiões do Brasil e do mundo.
Goiás está na vanguarda da agenda climática porque entende que o futuro exige coragem, visão e compromisso. E é exatamente isso que o estado leva à COP30. Se tornando um exemplo concreto de que é possível construir um desenvolvimento verdadeiramente sustentável, com inovação, inclusão e respeito ao meio ambiente.
Leia também:
Leandro Vilela diz que empréstimo deve sair em 2026
Câmara de Pires do Rio avalia denúncia contra prefeito por suposto calote em comerciantes locais
