Em seu segundo mandato, o vereador Lucas Kitão surpreendeu a política goianiense no último dia 27, quando adiantou o lançamento de sua pré-candidatura pelo PSD. Por acreditar que o partido é “grande demais para aguardar a definição de Vanderlan Cardoso” e por discordar da aproximação entre o senador e o PT, Kitão decidiu se posicionar. 

Aos 33 anos, o jovem advogado nascido em Goiânia promete vencer as prévias do partido com um plano de governo moderno e convincente. Suas prioridades são tornar a cidade eficiente, manter uma relação próxima de escuta com o povo e sanar a Prefeitura, que considera “adoentada”. Ele tem boa relação com os caciques do PSD — Vilmar Rocha e Francisco Júnior — e garante ter o apoio de colegas vereadores.

Nesta entrevista ao Jornal Opção, Lucas Kitão faz um raio-x dos problemas da Capital e sugere soluções. Comenta o que considera ser erros do atual prefeito e descreve como fará diferente se for eleito. O vereador enumera ainda aqueles que acredita serem seus maiores acertos como parlamentar no município.

Euler de França Belém — Na terça-feira, 27, o senhor lançou sua pré-candidatura a prefeito de Goiânia. Do ponto de vista do leitor externo, é uma candidatura quase impossível, porque você concorre no PSD com a pré-candidatura do senador Vanderlan Cardoso. Você acha que, ainda assim, tem condições de ganhar nas convenções do partido e se tornar candidato?

Eu ouvi isso na minha primeira eleição, quando tinha 25 anos de idade. Na época, me diziam que era impossível ganhar de um ex-deputado federal e de um ex-presidente da Câmara Municipal que concorriam comigo na mesma chapa. E aqui estou eu, no meu segundo mandato. Quer dizer, eu gosto de grandes desafios. 

Além disso, a pré-candidatura de Vanderlan Cardoso ainda não está formalizada. Não temos certeza de sua vontade de concorrer. Eu o apoiei em boa parte de seus projetos — inclusive para se tornar senador — e entendo que pode ocorrer novamente o que já aconteceu em outras oportunidades: isto é, ele chega aos 45 minutos do segundo tempo e recua. Eu acredito que o PSD é grande demais para ficar parado, aguardando a definição de Vanderlan. 

Euler de França Belém — Você acredita que é possível que Vanderlan Cardoso não seja candidato? Você conversou com ele sobre isso?

Não conversamos. As últimas movimentações do partido foram no sentido de modificar o diretório em Senador Canedo, com a migração da esposa de Vanderlan, Izaura Cardoso, para o PSD. Na minha perspectiva, essa parece ser a prioridade do partido, a candidatura em Senador Canedo, e não a campanha em Goiânia. Mas o PSD sempre foi um grande partido, que protagonizou as eleições em Goiânia, e não pode ficar parado. 

Euler de França Belém — Você é candidato solo, ou tem amparo de Vilmar Rocha?

A ideia é construir essa candidatura internamente. Vilmar Rocha me disse que foi muito boa a ideia de começar logo esse diálogo sobre a candidatura na Capital. Precisamos dar o pontapé inicial, provocar a discussão. É isso que venho tentando já há alguns meses. Minha preocupação é que possamos ficar sem candidato, por falta de iniciativa. 

Há uma discussão no PSD que envolve o apoio de entidades comerciais, associações de moradores e várias áreas da sociedade civil organizada. Existe a demanda por uma liderança nova em Goiânia que discuta projetos. 

Nossas lideranças hoje estão envelhecidas. Nenhuma pré-campanha apresentada até agora, na minha opinião, está conectada com a Goiânia de hoje. Nós precisamos virar a página dessa gestão adoentada que temos. E não há candidato ou candidata que conheça Goiânia como eu — garanto isso. Nesses dois mandatos como vereador, fiquei muito por dentro de tudo que a cidade passa e precisa. 

“A relação do Paço com a Câmara tem de ser de diálogo, e não de barganha. Essa é a origem dos problemas que vimos nos últimos quatro anos”, diz Lucas Kitão | Foto: Leoiran / Jornal Opção

Euler de França Belém — Adriana Accorsi é de Goiânia. Ela conhece a cidade?

Ela não vive na Goiânia de agora. Tenho um imenso respeito pelo trabalho, história e legado de Adriana Accorsi e sua família, mas ela mora atualmente em Brasília. Um deputado federal não acompanha as minúcias da cidade como um vereador. Também não concordo com sua ideia de importar projetos que funcionaram em outras prefeituras, em outro momento da história. Acho que Goiânia tem problemas específicos que precisam de um projeto moderno.

Uma das coisas que me incentiva a prosseguir é a sensação de que a população quer um candidato que entenda a cidade e o mecanismo da Prefeitura. Ouço nas ruas a vontade de virar a página, fazer mudança, pensar Goiânia do Futuro. 

Italo Wolff — O senhor conversou com as demais lideranças do PSD, como Francisco Júnior?

Estive com Francisco Júnior nesta terça-feira, 27, e ele me orientou muito nessa decisão de lançar um debate com conteúdo para Goiânia. Eu e ele concordamos que a discussão sobre o futuro da cidade gira em torno dos nomes dos candidatos, e não de seus projetos. É um debate sobre acordos políticos, intenções partidárias. O que queremos fazer é o caminho inverso: vamos discutir um projeto e conquistar apoio da cidade para depois descobrir se teremos abrigo no partido. 

Francisco Júnior, em 2016, fez uma campanha com conteúdo, leve e muito propositiva. Acho que hoje a demanda por ideias é ainda maior. Eu tenho a campanha de Francisco Júnior como um exemplo porque, na época, também havia dois pré-candidatos e o presidente Vilmar Rocha conduziu a disputa dentro da sigla muito bem. 

Hoje, sem grandes líderes como Iris Rezende e Maguito Vilela, a cidade aguarda o surgimento de nomes novos que ofereçam possibilidades. Os eleitores querem alguém que conheça a cidade, que ame Goiânia e que tenha condição de resolver seus problemas. 

Euler de França Belém — As pesquisas qualitativas apontam que o eleitorado busca um candidato que tenha experiência com gestão. 

Entendo que o anseio do goianiense vai além disso. Não basta um gestor, mas também uma renovação. Nas pesquisas registradas, o nome de Gustavo Mendanha surge sempre entre os primeiros colocados, e ele não é um empresário. O que ele simboliza é uma novidade para a Capital hoje, além de ter saído de uma gestão exitosa em cidade vizinha. 

Euler de França Belém — Por que você acredita ser um candidato melhor do que Vanderlan Cardoso?

Eu tenho mais vontade do que ele. Tenho mais disposição, tanto é que antecipei minha pré-candidatura. Vanderlan Cardoso conversa sobre sua pré-candidatura há três meses, mas nunca a lançou. Ele é um grande quadro, tem recall muito positivo, mas não aparenta ter interesse. 

Italo Wolff — Você aprova a aproximação entre Vanderlan Cardoso e Partido dos Trabalhadores?

Eu acho temerária. O PSD é um partido que tem tamanho para ter candidatura própria. Não tenho dúvidas de que fortalecer sua candidatura própria é o caminho para o partido continuar crescendo em Goiânia e de protagonizar o debate estadual. 

Euler de França Belém — Em Goiás, o que o governo Lula (PT) deu ao PSD em Goiás?

Nada. A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) é do Vanderlan Cardoso, e não do PSD. Não existe, que eu saiba, indicações do PSD de Goiás no governo federal. Ainda assim, a Codevasf é remanescente do governo Bolsonaro (PL). Ela está sob indicação de Vanderlan Cardoso desde o último governo. 

Euler de França Belém — Essa atitude de se lançar candidato na capital e lançar a esposa na cidade vizinha, isso não fica parecendo a política dos velhos oligarcas?

Na minha opinião, é uma atitude preocupante para o partido, sim. Limitar o PSD à decisão de um único grupo é um erro que incomoda não só ao partido mas a toda a sociedade. A escolha por um candidato deveria ser uma decisão maior. 

Italo Wolff — No cenário em que os dois pré-candidatos do PSD mantêm suas intenções, o que acontece? Já temos data para as prévias do partido?

Ainda não. Pretendo solicitar prévias, mas ainda não temos datas. A direção está avaliando como fazer esse debate interno e qual a forma mais oportuna de encaminhar isso. Mas vou sugerir e solicitar que o debate público seja feito logo, porque entendo que é o melhor não apenas para as pré-candidaturas, mas para Goiânia. 

A prioridade é essa: produzir um bom plano de governo, com boas propostas para a cidade. Não se consegue levar o debate sobre Goiânia adiante em cima da hora. Na política americana, vemos como isso é bem executado. Lá, as prévias servem pra posicionar os candidatos diante da população. Os membros do partido podem conhecê-los e os líderes formulam suas propostas de campanha, que vão sendo polidas ao longo desse percurso. Quando chega o período eleitoral, as prioridades estão muito bem definidas.

Isso é bom para o eleitor ter mais segurança na hora de escolher o candidato, e é bom também para os candidatos ficarem conhecidos. No fim das contas, é bom para a democracia, pois políticos têm mais legitimidade. Sou a favor de começarmos o debate mais cedo, para chegar ao período eleitoral com propostas maduras, bem estruturadas. 

Vereador Lucas Kitão é entrevistado pelos jornalistas Euler de França Belém e Italo Wolff | Foto: Leoiran / Jornal Opção

Italo Wolff — Vamos falar então sobre essa sua visão para Goiânia. 

O primeiro passo é fazer o básico bem feito. Hoje, vemos um desespero administrativo. Não se consegue limpar a cidade com previsibilidade, mas se promove mutirões toda semana para executar a coleta de lixo. Há um desespero da gestão que não se programou para começar o ano letivo, que não tem servidores temporários pois o processo não saiu a tempo. O início do ano letivo é conhecido, não há desculpas para não se preparar. Então, o básico para toda gestão é fazer o básico bem feito.

No fim do ano, nós vimos a Secretaria de Educação gastando quase R$ 20 milhões na compra de livros que nem estavam no cronograma escolar, com dispensa de licitação. Agora, não há recursos para pagar o servidor, que é a peça fundamental na Educação? Isso é falta de planejamento. O Fundeb é bom, tem transferência complementar pelo Tesouro Nacional. Não se pode dizer que há falta de recursos na Educação e na Saúde. 

O outro ponto em que acredito é que devemos inserir modernidade na gestão da cidade. Essa é uma crítica que faço diariamente na Câmara Municipal. Nós, vereadores, entregamos a lei da 5G pronta para Goiana e a iniciativa privada fez a parte dela. A Prefeitura, até hoje, não usou essa tecnologia para sincronizar os semáforos da cidade, não usou essa tecnologia para fazer videomonitoramento como Aparecida de Goiânia já faz. Não modernizou os processos. 

Muita coisa em Goiânia ainda funciona de forma analógica, e isso trava o desenvolvimento da cidade. Para mim, uma gestão moderna deve pensar em simplificação, em digitalizar seus processos, em tratar as empresas prestadoras de serviços como empresas, e não como cabide de empregos para indicados políticos.

É o caso da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Custa mais de R$ 40 milhões por mês, sendo que cidades como Porto Alegre gastam quase a metade desse valor para realizar o mesmo serviço. A cidade soube modernizar seus processos para atualizar os valores do IPTU; por que não fazer o mesmo para facilitar concessão do alvará de funcionamento, por exemplo?

Goiânia tem 50 mil servidores — o equivalente à população de Morrinhos. É uma força de trabalho muito grande, que pode prestar qualquer serviço. Isso não está acontecendo porque quem pilota a máquina não está preparado. Esse despreparo não vem da experiência com gestão, porque o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) foi gestor de um grande grupo de comunicação. Mas é um despreparo que tem relação com gostar de Goiânia. 

Italo Wolff — Você é favorável à privatização dos serviços da Comurg? Que solução o senhor enxerga para a companhia?

Acho que essa é uma discussão que nós teremos de enfrentar de toda forma. No primeiro momento, a Comurg tem de ser passada a limpo. Precisamos começar do zero, tratar a Comurg como se fosse uma empresa — que é o que ela é, juridicamente falando.

Depois de enxugar gastos, otimizar processos, tornar os serviços eficientes, a gente vai avaliar a decisão. Até porque Goiânia tem muitos servidores que dependem da companhia e no caso de privatização você coloca esses funcionários em insegurança direta, além de gerar problemas jurídicos de ações trabalhistas. 

Isso tudo terá de ser posto na conta para tomar a decisão, mas o fato é que hoje a companhia é inviável. A partir do momento que ela for bem gerida, o cenário será outro; teremos um contexto em que poderemos tomar uma decisão racional. Mas até esse momento, precisamos pagar para ver o que a Comurg pode se tornar. 

Alguns serviços podem ser deslocados da companhia — já acontece hoje de forma forçada, quando a Comurg não consegue executar tarefas e a Prefeitura tem de fazer contratações emergenciais, que são muito mais caras. Podemos fazer os cálculos para ver se é mais barato pagar pela varrição urbana terceirizada, mas apenas quando a companhia for mais eficiente.

Italo Wolff — Em que posição do espectro ideológico você se enxerga ocupando na disputa pela Prefeitura de Goiânia?

Uma candidatura de centro, de diálogo e principalmente de discussões práticas e locais. Em eleições marcadas pela ideologia, os problemas da cidade ficam por último. A minha preocupação é resolver problemas concretos. Espero que a disputa entre ideológica não ocupe o tempo que podemos passar focando no debate administrativo, local. 

Lucas Kitão afirma: ““Garanto que não há candidato ou candidata que conheça Goiânia como eu” | Foto: Leoiran / Jornal Opção

Italo Wolff — Você classificou a gestão de Goiânia como “adoentada”. Consegue enxergar a origem desses problemas?

A origem foi o rompimento da gestão Rogério Cruz com o MDB. O prefeito não tinha grupo para substituir os quadros do MDB que estavam no secretariado, que eram quadros qualificados, que conheciam a cidade, que tinham esse amor por Goiânia. Essa falta de identidade com a Capital não significa necessariamente ser daqui, mas conhecer as necessidades do município. 

Italo Wolff — Se eleito, o que vai fazer de diferente em sua relação com a Câmara?

A relação do Paço com a Câmara tem de ser de diálogo, e não de barganha. Para mim, essa é a origem de todos os conflitos que vimos nos últimos quatro anos entre prefeito e vereadores. A partir do momento que a prefeitura dialoga com a Câmara, a troca é engrandecedora; mas se a relação é vista como oportunismo, o conflito aparece. 

Por exemplo: tramita na Câmara o projeto Centraliza, de requalificação do Centro da cidade. O ideal seria o prefeito envolver seus secretários e parlamentares para explicar a necessidade de revitalizar o centro, as vantagens que isso traria em geração de emprego e renda, os benefícios em turismo, urbanismo, cultura e preservação histórica. Considero o Centraliza um projeto muito bom, mas que está apagado. Por quê? Porque a prefeitura prioriza o empréstimo de R$ 710 milhões.

Por sua vez, por que o empréstimo é prioritário? Porque é visto como oportunidade de barganha. Ajudei a construir o projeto Centraliza e, para mim, deveria ser a maior prioridade da Prefeitura hoje. Infelizmente, estamos discutindo a venda de áreas públicas, o direito de contrair dívidas, de comprometer o patrimônio e finanças do município. Atribuo a isso uma falta de vontade de cuidar do Centro, que é a alma da cidade. 

Italo Wolff — Você chegou a dizer que gostaria de ter o apoio da base governista em sua candidatura. Já chegou a conversar com membros do governo estadual sobre isso?

Ainda não. A partir de agora, iniciamos as tratativas. Vamos falar com os outros partidos, entender o que pensam sobre o cenário, e discutir possibilidades. 

Italo Wolff — E quanto ao Bloco Vanguarda?

Já conversei com os representantes; inclusive, Gabriela Rodart foi ao evento de lançamento de minha pré-candidatura representando o bloco. Alguns vereadores precisam de tempo para alinhar seus posicionamentos, porque tinham feito outros compromissos, mas sinalizaram positivamente para a articulação de minha campanha. Espero anunciar apoios em breve. 

Italo Wolff — Em um cenário em que o PSD mantenha o projeto de Vanderlan Cardoso, você enxerga possibilidade de mudar de partido para manter sua candidatura?

O PSD é minha casa, então neste primeiro momento eu quero promover uma discussão interna no partido, apresentar e comparar projetos para a cidade. Mas, se no final das contas, eu não tiver espaço para crescer no partido, terei de pensar em uma segunda opção, sim. 

Italo Wolff — Quem é seu grupo político agora? Quem vai estar com você nessa discussão interna no partido?

Acho que isso passa pela definição do próprio partido, a ser definido em debate interno. Nos próximos dias, vamos definir exatamente quem está de cada lado. Nas próximas semanas, vou procurar os segmentos da sociedade, ouvi-los, formular soluções, apresentá-las para a sociedade. Continuar mostrando tudo o que está errado em Goiânia, onde a prefeitura tem deixado a desejar. 

Italo Wolff — Você é um político jovem. Como é o cenário em Goiânia para o surgimento de novas lideranças?

Confesso que é muito difícil a luta para um jovem se sobressair, produzir uma proposta bacana para a cidade, sem herdar um espólio político. Nossa proposta é fazer uma campanha para Goiânia dos próprios goianienses, e tenho enfrentado grandes dificuldades até para eu colocar meu nome à disposição da cidade. Há toda uma disputa partidária, um jogo de interesses e barreiras da velha política que impedem o surgimento de novas lideranças. 

Todo o eleitorado reclama da falta de novas opções para se votar. Mas, do outro lado, queremos apresentar um plano de governo consistente, e estamos a todo momento tendo portas fechadas. Isso não me fará desistir, porque acredito no projeto e porque pretendo enfrentar essas barreiras.

Italo Wolff — Nesta quarta-feira, 27, tivemos a notícia de que o déficit orçamentário do Instituto Municipal de Assistência aos Servidores (Imas) cresceu quase 918% em três anos e a dívida ultrapassa R$ 220 milhões. Você enxerga uma saída para o Imas?

Sim. Uma possibilidade seria construir, junto ao governador Ronaldo Caiado (UB), uma absorção do Imas pelo Ipasgo. O Ipasgo é hoje um modelo de gestão, que concorre com planos de saúde privados no Brasil inteiro. O Ipasgo é bom para o prestador de serviço, para o servidor público e para os dependentes. Porque não fundi-lo com o Imas?

Seria melhor do que conservá-lo como um cabide de indicados políticos. Infelizmente, o instituto se tornou uma amostra da incompetência da Prefeitura, que está sempre sendo manchetes de jornal. Seria bem visto inclusive pelos dependentes e servidores. Todos os dias recebo pedidos e reclamações de dependentes que não conseguem ser atendidos porque o hospital não libera o procedimento coberto pelo Imas ou porque o hospital já descredenciou o plano por falta de pagamentos.