Pré-candidato a prefeito de Goiânia, Lucas Kitão pode abrir mão da reeleição de vereador

O vereador Lucas Kitão (PSD) lançou nesta terça-feira, 27, a sua pré-candidatura a prefeito de Goiânia. O evento aconteceu em um hotel no setor Oeste. Com a decisão, Kitão acena que pode abrir mão de buscar a reeleição para a Câmara Municipal da Capital, caso seja definido como candidato do partido. No entanto, assim como uma possível aliança do PSD com o PT no município não é unanimidade, a pré-candidatura do parlamentar não foi construída por toda a cúpula da legenda.

Com exceção do ex-presidente da sigla, Vilmar Rocha, as principais lideranças do PSD no Estado, como o senador Vanderlan Cardoso (presidente estadual do partido), o deputado federal Ismael Alexandrino (presidente municipal), o deputado estadual Wilde Cambão e o presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), Francisco Júnior, não compareceram.

Chamado de movimento ‘Reage Goiânia’, a pré-candidatura de Kitão para o Paço seria uma contraposição a uma das únicas pré-candidaturas postas até o momento na capital, a da deputada federal Adriana Accorsi, pelo PT. Apesar disso, o PSD conta com a indecisão de Vanderlan, que costuma aparecer bem nas pesquisas de intenções de votos para outubro. Porém, o senador estaria com diálogos para apoiar Adriana para a Prefeitura. Além disso, o senador articula para lançar a própria esposa, Izaura Cardoso, para disputar a Prefeitura de Senador Canedo.

Além deste cenário interno da sigla, segundo Lucas Kitão, o PSD não pode relutar em participar das eleições deste ano. “Diante disso, há a necessidade da gente tomar a iniciativa e não esperar que as coisas aconteçam e o PSD fique de lado, se sempre protagonizou as eleições de Goiânia”, discursou Kitão.

Nesta nova investida, Lucas diz ser prioridade se tornar candidato de fato do PSD a prefeito, todavia, se não efetivar, o político acentua que retornará as articulações para a reeleição a vereador.   

Acerca da cúpula nacional do PSD e da base governista, Vilmar Rocha contou que o assunto ainda não foi tratado nem com o presidente nacional Gilberto Kassab e nem com o governador Ronaldo Caiado.

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