O adolescente Caio Temponi, de 13 anos, que passou em medicina neste ano, vai precisar avançar quatro anos de estudos para concluir o ensino médio aos 14 anos de idade, para fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. Antes, o adolescente já havia avançado três séries.

A mãe do garoto prodígio, Laurismara Temponi, solicitou à escola em abril deste ano para que o filho “pulasse” mais uma série na escola. A alegação foi que ele tem capacidade cognitiva avançada, provada por várias aprovações acumuladas durante os anos de estudos.

Temponi afirma que o pedido para a escola acelerar os anos de estudos do filho é para que ele possa fazer o Enem 2022. Assim, eles não precisarão recorrer à Justiça para que Caio conclua o ensino médio, para ingressar na universidade.

A Organização Educacional Farias Brito, onde Caio estuda, por meio de nota, informou que o caso do aluno é uma particularidade que deve ser levado em consideração por todos os envolvidos. “Assim, quando o aluno apresenta características de altas habilidades, seu acompanhamento passa a ser construído entre escola, família e aluno, que juntos traçam estratégias que promovem o crescimento cognitivo, emocional e social do aluno”, cita.

Aprovações

Caio Temponi já foi aprovado na última edição do vestibular da Universidade de Fortaleza (Unifor). Passou, recentemente, para o curso de Engenharia Civil na Universidade Federal do Cariri (UFCA). Ficou em primeiro lugar para o curso de direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Classificou-se em primeiro lugar no vestibular para Administração na Universidade Estadual do Ceará (UECE).

No ano passado, foi o primeiro no exame da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar), em Barbacena (MG), quando acertou todas as questões. Agora se prepara para o concurso do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Ele passou nas primeiras colocações (13º lugar) no concurso da Academia das Forças Aéreas (AFA).

Em premiações, o estudante recebeu medalha de ouro na 28ª Olimpíada Internacional de Matemática, em maio deste ano, na categoria até 13 anos, ao concorrer com alunos de outros 12 países, sendo o único brasileiro a ser vitorioso.