Na última quinta-feira, 22, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) decidiu por reiniciar a greve dos administrativos em Goiânia. A justificativa é a alegação de descumprimento, por parte da prefeitura, do acordo previamente estabelecido para a apresentação de um novo plano de carreira. O tema foi levado ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), que tentou realizar três sessões de conciliação para abordar a questão.

A líder do Sintego, deputada estadual Bia de Lima (PT) enfatizou que esgotou todas as tentativas de diálogo com a administração municipal, sem receber qualquer resposta que pudesse prevenir a greve. “O Sintego, agindo com responsabilidade e cuidado, tem buscado avanços consistentes. Devido à falta de comprometimento do paço municipal, a categoria, em votação unânime nesta quinta-feira, decidiu retomar a greve a partir da próxima terça-feira”, declarou Bia de Lima.

Sobre o anúncio de greve, o prefeito Rogério Cruz justificou que a prefeitura quer e tem que fazer o melhor pela educação, contudo, com responsabilidade. De acordo com o prefeito Rogério, qualquer um pode acompanhar pelo portal da transparência que a folha de todos os servidores está rigorosamente em dia.

Rogério afirma que a categoria não quer negociar, e sim exigir. “Eles não querem abrir uma negociação sadia, querem somente o que acham que é certo, querem impor e dessa forma não iremos negociar”, afirma.

Perguntado se greve não iria impactar no ano letivo que acabou de começar, prefeito Rogério diz que se a greve for mesmo adiante a prefeitura vai tomar as medidas necessárias para que isso não aconteça. Ademais, Cruz adianta que o único meio será a judicialização da questão, caso não entrem em acordo.

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