Sindiposto comemora anúncio de redução de preços de combustíveis
06 dezembro 2022 às 14h19
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A Petrobras anunciou nesta terça-feira, 6, a redução dos preços da gasolina e do diesel vendidos às distribuidoras de combustíveis pelo país. Com a decisão, o preço médio de venda da gasolina passa de R$ 3,28 para R$ 3,08 por litro. No diesel, a redução foi ainda maior, com o preço médio do litro passando de R$ 4,89 para R$ 4,49.
Os novos valores entram em vigor a partir desta quarta-feira, 7.
A decisão foi celebrada pelo presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto Goiás), Márcio Martins de Castro Andrade. “O Sindiposto comemora a decisão. Acreditamos que terá impacto para o consumidor o mais breve possível”, declarou ao Jornal Opção.
Apesar disso, o presidente destaca que que a redução, por ser para as distribuidoras, não deve chegar imediatamente para os consumidores finais. A expectativa é de que isso possa ocorrer o mais rápido possível os postos possam repassar, de forma integral, a redução praticada.
“Tão logo os postos comecem a compra com preço mais baixo, a gente acredita que isso será repassado ao consumidor. Uma vez que os preços são livres, não tem como a gente precisar o tamanho da redução, nem quando. Isso é decisão de cada empresário”, destaca.
Mesmo com a dúvida, o presidente do Sindiposto é otimista em relação ao ganho para o consumidor final, especialmente pela lógica do mercado. “A partir do momento em que alguns postos começam a comprar com preço novo, isso começa a ser repassado”, pontou.
Vale destacar que a redução afeta os combustíveis que, na bomba, são vendidos como mistura. No caso do diesel, que é vendido com 10% de biodiesel na mistura, a parcela da Petrobras no preço do consumidor será, em média, de R$ 4,04 a cada litro. Já para a gasolina, misturada com 27% de etanol anidro, a parcela da Petrobras será de R$ 2,25 por litro vendido na bomba.
“Essas reduções acompanham a evolução dos preços de referência e são coerentes com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, informou a Petrobras em nota.