A produção goiana aumentou 1,2% em setembro (1,2%), na comparação com agosto de 2023. Com isso, conforme a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a indústria goiana registrou o quinto aumento consecutivo na série com ajuste sazonal. 

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Na comparação com setembro de 2022, o setor industrial goiano subiu ainda mais (6,7%). O  acumulado entre janeiro e setembro de 2023 chega a 2,7%. A indústria nacional, por sua vez, variou 0,1%, com altas em cinco dos 15 locais investigados pela pesquisa. Na comparação com setembro de 2022, a indústria brasileira mostrou avanço de 0,6% e as taxas positivas foram observadas em dez dos 18 locais pesquisados. 

O acumulado no ano apresentou variação de -0,2%, resultado negativo acompanhado por oito dos 18 locais. Já o acumulado em 12 meses mostrou variação nula (0,0%), com oito dos 15 locais investigados registrando taxas positivas. 

Cálculo 

Para explicar a variação da produção industrial goiana, foi investigada as principais atividades que compõem a indústria goiana. A principal no mês de setembro, por exemplo, foi a fabricação de produtos alimentícios (açúcar, carnes bovinas e de aves) que variou 12,8% no mês, a maior alta da atividade industrial no ano, contribuindo com 4,85 pontos percentuais do avanço total de 6,7% observado no estado. Por canta disso, o setor acumula alta de 7,0% no ano. 

Outro destaque positivo foi a fabricação de produtos químicos (fertilizantes, sabões e detergentes), que variou 45,6% no mês. As atividades de fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, de confecção de artigos do vestuário e acessórios, metalurgia e de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos também apresentaram altas em setembro de 2023 frente ao mesmo mês do ano passado. 

Por outro lado, entre as quedas o destaque é na fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-30,5%), que caiu após duas altas consecutivas, devido à redução na produção de medicamentos. Duas outras atividades também contribuíram para que a alta não fosse maior em setembro: fabricação de máquinas e equipamentos e as indústrias extrativas.

A fabricação de máquinas e equipamentos registrou queda de 39,3%, que atingiu sua segunda baixa consecutiva e acumula queda de 16,9% no ano. As Indústrias extrativas, por outro lado, caiu 6,6%, que alcançaram o sexto mês de queda em 2023, gerando um acumulado negativo de 6,0% no ano e de 6,9% nos últimos 12 meses.