O brasileiro está disposto a gastar 5,6% a mais em 2023 com as compras de Natal do que em 2022, é o que mostra uma pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC). Porém, o sócio fundador da iCred, fintech sergipana que facilita o empréstimo pessoal e consignado, Marco Túlio Matos, pontua que os consumidores precisam tomar cuidado com uma questão neste embalo de compras nos últimos meses do ano: as dívidas. 

O último levantamento do Mapa de Inadimplência do Serasa mostra que cerca de 71,95 milhões de brasileiros estavam com nome restrito em outubro deste ano, um crescimento de 130 mil pessoas em relação a setembro.  

A fim de aproveitar promoções, presentear familiares, organizar a ceia e comprar produtos novos, os consumidores tomam decisões, buscam soluções financeiras, muitas vezes burocráticas, e acabam se enrolando financeiramente. “As pessoas não precisam deixar de comprar ou aproveitar o período, basta só ter o controle do seu planejamento e escolher caminhos mais práticos e desburocratizados”, comenta Túlio.

Para ter equilíbrio financeiro, mesmo com os gastos extras de fim de ano, é necessário saber organizar as finanças. Para isso, é recomendado anotar os custos fixos, categorizar as despesas, ter um controle de gastos variáveis e, se possível, guardar parte do 13º salário para o início de 2024. A reserva de emergência pode ajudar com o manejo de imprevistos e outros gastos comuns nesse período.

Outra dica é  fazer uso de aplicativos que forneçam um sistema de organização financeira prático, para saber com clareza quanto se pode gastar sem comprometer os objetivos pessoais e entender qual é o melhor caminho para adquirir um produto — se à vista ou parcelado, no débito ou no crédito. Com isso, mesmo que necessite de ajuda financeira, terá tempo hábil de estudar a melhor solução de créditos e empréstimos do mercado, que se tornaram um alívio para os consumidores nos últimos anos. 

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