No último mês, o preço da carne caiu 1,93% nos açougues de Goiânia, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A redução é mais significativa do que a média nacional – de 1,22%. Apesar de aumentar pelo quinto mês consecutivo, a inflação acumulada na capital goiana (4,18% em 12 meses) ainda é menor do que média nas demais capitais (5,6%).

A variação foi medida por meio do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo publicação do IBGE do dia 10, em Goiânia, os serviços que sofreram maior aumento de preço e mais contribuíram para acelerar a inflação foram aqueles do grupo educação. Apenas em fevereiro, cursos regulares tiveram 9% de aumento, o ensino fundamental privado ficou 11,2% mais caro, e os cursos de idioma encareceram 7,25%.

O grupo com maior peso na cesta de compras das famílias goianienses continua sendo o dos Transportes. Com aumento de 1,04% no mês, o grupo contribuiu com 0,25 p.p. dos 0,85% de aumento do índice geral na capital do estado. Embora o óleo diesel tenha ficado 2,65% mais barato, a gasolina ficou 3,37% mais cara em Goiânia – quase três vezes mais do que o aumento de 1,16% verificado na média das demais capitais.

Alimentação e bebidas formam o segundo grupo com maior peso para aqueles que ganham até 40 salários mínimos. Além das carnes (-1,93%), o óleo de soja ficou mais barato (-4%), bem como a batata inglesa (-18,4%), o café moído (-0,97%) e o tomate 9,94%. Em compensação, houve aumento do pão francês (0,59%), arroz (4,57%) e leite longa vida (2,59%).

O terceiro grupo com maior peso mensal é Habitação, que apresentou recuo de 0,33%, devido à queda de 1,58% na conta de energia elétrica residencial. Em seguida, vêm os grupos de Saúde e cuidados pessoais e de Despesas pessoais, ambos com aumentos de 0,78%.

O custo goiano da construção, por metro quadrado, subiu para R$ 1.690,50 em fevereiro, devido ao aumento do custo relativo aos materiais, levando ao valor de R$ 1.032,01, uma vez que o custo relativo à mão de obra permaneceu estável em R$ 658,49. O custo nacional para o setor habitacional por metro quadrado passou para R$ 1.685,74 em fevereiro, sendo R$ 1.001,94 relativos aos materiais e R$ 683,80 à mão de obra.