Conheça as 24 startups brasileiras que valem mais de US$ 1 bilhão
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04 setembro 2023 às 10h44
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De 2000 para 2023, o número de startups na América Latina aumentou de 558 para 33.489, representando um crescimento de 60 vezes. Nos últimos 10 anos, o Brasil se sobressaiu como o país latino-americano com o maior número de startups abertas e ativas. Com mais de 13 mil startups ativas, o que representa 62,9% do total, o Brasil é seguido pelo México (11,7%), Argentina (7,1%), Colômbia (6,2%) e Chile (5,1%).
O país também concentra o maior número de unicórnios, startups que atingiram valor de mercado de US$ 1 bilhão, enquanto não tinham oferecido suas ações nas bolsas de valores. São 24 brasileiras, contra sete mexicanas e argentinas, três chilenas, duas colombianas e uma no Equador e Uruguai (confira quem são as 24 ao final da reportagem).
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As informações são do novo relatório Panorama Tech, divulgado na última sexta-feira, 1, e elaborado em conjunto pelo Distrito, plataforma de inovação que mapeia startups. Também participaram da pesquisa o Softbank Latin America Fund, que faz parte do conglomerado japonês e já transportou US$ 160 bilhões em startups de inteligência artificial, robótica, internet das coisas (IoT), e o Upload Ventures, empresa que identifica e investe em empresas em estágio inicial na América Latina.
Mais de 21 mil empresas de tecnologia foram mapeadas. As 45 startups da América Latina que chegaram ao status de unicórnio levaram 8,5 anos em média para atingir esse patamar e o avanço do ecossistema de inovação na região tem impulsionado o surgimento de novos unicórnios. A grande maioria dessas empresas foi fundada a partir de 2011.
1 – 99 (aplicativo de transporte)
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Fundada em 2012, a 99 passou de 20 funcionários para quase mil em poucos anos. A startup brasileira de transporte de aplicativo recebeu investimentos e se tornou o primeiro unicórnio brasileiro com valor de mercado superior a 1 bilhão de dólares. Para suportar seu crescimento, a empresa percebeu que precisava de um espaço maior.
Por isso, inaugurou o seu novo escritório no começo de 2018, desenvolvido pelo escritório de arquitetura Athié Wohnrath. No novo espaço, que fica em São Paulo, os funcionários circulam entre as mesas com patinetes e segways. No chão do escritório, há faixas que indicam a sinalização do trânsito.
2 – Banco Neon (banco digital)
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Fundado em 2016, o banco Neon surgiu como uma startup de cartões pré-pagos, sendo atualmente uma fintech brasileira que atua no ramo financeiro. Antes conhecida como Banco Neon S.A, mudou seu nome para Neon Pagamentos S.A e atua como atua como emissor de moeda eletrônica e emissor de instrumentos de pagamento — como o cartão de crédito e o cartão de débito.
3 – Banco C6 (banco digital)
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O C6 Bank é um banco digital fundado oficialmente em 2019, no Brasil. Em seis meses, o banco já contava com mais de um milhão de clientes. E até o final de 2020, expandiu seu portfólio para serviços como a conta internacional com saldo em euro, a tag de pedágio para carros, e a plataforma de investimentos. Além disso, também houve novas aquisições, como a compra da Som.us, representando sua entrada no mercado de seguros.
A sede, assinada pelo escritório de arquitetura Perkins + Will, tem bicicletário, vestiário, terraço, áreas de descompressão, auditório e outros espaços de convivência para estimular a interação e a troca de experiência entre as equipes de todas as áreas do conhecimento.
4 – Cloud Wlak (meio de pagamentos)
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Fundada em 2013 por Luís Silva, um autodidata que aprendeu a programar com 15 anos, a CloudWalk começou construindo interfaces para POS, operando como fornecedor de tecnologia para clientes como SumUp, BeBlue e Stone.
Em 2022, a Cloud Wlak recebeu uma licença do Banco Central para atuar como emissora de moeda eletrônica e de instrumento pós-pago, além de credenciadora. Assim, se tornou a primeira empresa a atuar no setor de criptomoedas com permissão formal do BC.
5 – Creditas (plataforma de empréstimos)
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Fundada em 2012 como BankFacil, a fintech foi idealizada pelo espanhol Sergio Furio e começou como um marketplace que comparava preços de produtos financeiros e direcionava clientes para instituições financeiras tradicionais. Atuamente, a Creditas é uma plataforma digital que atua como correspondente Bancário e Sociedade de Crédito Direto para facilitar o processo de contratação de empréstimos.
6 – Ebanx (soluções de pagamento)
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Criado em 2012, o Ebanx oferece métodos de pagamentos locais para sites internacionais e nacionais. Assim, um brasileiro pode efetuar sua compra online pagando em real, sem ter que converter a moeda para o país de origem do serviço. A plataforma de pagamentos é utilizada pelo Airbnb, AliExpress, Shopee, Spotify, Uber, entre outros 500 sites. A Ebanx é o primeiro unicórnio da Região Sul, uma amostra do amadurecimento do ecossistema de startups brasileiro
7 – Facily (social commerce)
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Idealizada em 2018, a Facily é o primeiro Social Commerce da América Latina. Criada por Diego Dzodan, a startup atua como um hipermercado digital, a startup vende alimentos e produtos de limpeza e deve expandir para as categorias de moda, decoração e eletrônicos nos próximos meses. Mas, ao contrário de rivais do comércio eletrônico que deixam as encomendas na porta de casa, é o cliente quem vai buscar as compras em pontos de retirada escolhidos pela startup, o que faz diminuir custos de toda a operação ao tirar das ruas centenas de entregadores e frotas de veículos.
Atualmente, existem 12 mil desses centros de distribuição em 9 cidades do Brasil, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro.
8 – Frete.com (fretes rodoviários)
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Fundada em 2021, a startup já ansceu avaliada em mais de US$ 1 bilhão (R$ 5,7 bilhões). O negócio de Federico Vega digitaliza a comunicação entre caminhoneiros e transportadoras com a intenção de reduzir calotes, roubos de carga e outros problemas de logística. A ideia é ser um “mercado livre do transporte rodoviário”.
A holding une dois negócios conhecidos no setor de logística: a startup de digitalização de caminhoneiros CargoX e a plataforma de negociação de transporte de cargas FreteBras.
9 – Gympass (de benefícios corporativos)
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10 – Hotmart (plataforma para venda de produtos digitais)
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Fundada em 2011, a Hotmart é uma plataforma especializada na distribuição de produtos digitais. Voltado para o mercado de educação a distância (EAD), o serviço oferece hospedagem para e-books, cursos online e outros tipos de material, bem como ferramentas que auxiliam no processo de venda.
A sede da empresa, em BH, conta com seis andares em uma área de 14.000m². O prédio possui estúdios de gravação, com camarim e salas técnicas; áreas de lazer, rooftop para confraternizações, restaurante, biblioteca, sala de massagem, sala de impressão 3D, manicure, barbearia, sala de amamentação e espaço kids.
11 – iFood (delivery)
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Fundada em 2011, o Ifood é considerado o maior aplicativo de entregas da América Latina. Desenvolvida para cadastrar lanchonetes, bares e restaurantes, a plataforma funciona como um aplicativo que é acessado quando alguém deseja pedir algo via “delivery”.
12 – Loft (plataforma de aluguéis)
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Fundada em 2018, a Loft é uma startup que facilita a compra, reforma e venda de imóveis. Além disso, entrou também no mercado de locação de imóveis e anunciou a aquisição da Uotel, especializada em administrar apartamentos padronizados.
13 – Loggi (logística)
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Fundada em 2013, a Loggi é uma empresa que funciona como intermédio entre entregadores e pessoas que precisam efetuar ou receber entregas. O serviço se consolidou como uma das principais alternativas no transporte de mercadorias. Além de um site web, a Loggi também conta com um aplicativo para Android ou iOS. As entregas são feitas em dias úteis da semana, podendo acontecer também aos fins de semana, e realizadas por meio de motoboys cadastrados na plataforma.
14 – Mercado Bitcoin (corretora de criptomoedas)
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Fundado em 2013, o Mercado Bitcoin é uma corretora brasileira que realiza serviços de intermediação de compra e venda de criptomoedas por meio de uma plataforma online onde são feitas negociações e transações com Bitcoin, Ether, XRP, Bitcoin Cash, Litecoin e outros criptoativos, além de depósitos e saques em reais.
15 – Merama (de e-commerce)
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Fundada em 2020, a Merama é uma investidora que opera marcas próprias parceiras. Com 150 funcionários, a startup investe em lojas que vendem em marketplaces, como Amazon, Magazine Luiza e Americanas. Ela compra participação nesses pequenos vendedores e os ajuda a impulsionar a operação.
16 – Madeira Madeira (loja de produtos de casa e decoração)
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Fundada em 2010, a empresa nasceu como um e-commerce que vendia móveis e materiais para construção de fornecedores para consumidores finais. Em 10 anos, tornou-se o maior marketplace para casa do Brasil com 1 milhão de produtos ofertados.
17 – Nubank (banco)
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Fundada em 2013, a Nubank é uma fintech brasileira que atua como banco digital. A empresa ganhou notoriedade com seu primeiro produto, lançado em 2014: um cartão de crédito roxo (o “roxinho”) sem anuidade, controlado por um aplicativo fácil de usar no smartphone. Com o passar do tempo, o Nubank expandiu suas atividades. A primeira grande novidade, de 2017, foi o lançamento da NuConta, sua conta, que se destacava pelo rendimento automático de 100% do CDI. Em 2022, a empresa mudou o funcionamento e passou a remunerar depósitos apenas após 30 dias.
18 – Olist (e-commerce)
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Criado como uma loja física, em 2007, sob o nome de Solidarium, tinha o intuito de dar visibilidade ao trabalho de artesãos e artesãs de Curitiba (PR). Do físico, a empresa passou a funcionar como um marketplace e, em 2015, após abrir oportunidades a milhares de empreendedores, a missão de empoderar o comércio ganhou o nome de olist e, hoje, é um ecossistema de vendas que transforma negócios em gigantes do e-commerce.
19 – Wildlife (desenvolvedora de games)
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Criada em 2011, a Wildlife é uma das dez maiores desenvolvedoras de jogos mobile do mundo. A startup, criada pelos irmãos Victor e Arthur Lazarte, e pelo chileno Michael Mac-Vicar, se tornou uma das maiores empresas do setor depois de lançar nomes como Tennis Clash, Zooba, Sniper 3D, Colorfy e War Machines.
20 – Quinto Andar (plataforma de aluguéis)
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Fundada em 2013, a Quinto Andar é um aplicativo de compras e aluguéis de imóveis para celulares Android e iPhone (iOS). Proprietários interessados em vender ou locar uma casa ou apartamento podem usar a plataforma para divulgar a propriedade, assim como quem pretende encontrar um novo lugar para morar pode visualizar as residências de diversas localidades disponíveis no app.
21 – Vtex (tecnologia e digital commerce)
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Fundada em 2000, a VTEX é uma multinacional brasileira que desenvolve tecnologias de implantação e gestão de lojas virtuais, negócios e-commerce, comércio unificado e omnichannel. A VTEX também pode ser definida como uma plataforma de comércio eletrônico multiloja, multicanal e headless estruturada em nuvem, que conta com recursos para desenvolvimento de lojas; com ferramentas para gestão de catálogos, pedidos, pagamentos e entregas.
22 – Unico (de biometria)
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Criada em 2007 e batizada de Único IDPay, a solução combina a biometria facial para autenticar a identidade do comprador com a confirmação automatizada de que aquele CPF com face autenticada é realmente do titular do cartão de crédito. Para proceder com a autenticação, o usuário deve fazer uma selfie.
23 – Dock (de infraestrutura)
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Fundada em 2007, a Dock é uma plataforma única de bancos para realização de operações de pagamentos e crédito com facilidade para qualquer lugar do mundo. A Dock foi construída em cima da infraestrutura de interfaces de programação (APIs) da Conductor. A empresa obteve licenças e entrou para o ramo de banking as a service (BaaS) em 2018.
24 – Pismo (tecnologia para pagamentos e serviços bancários)
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Fundada em 2016, a Pismo é uma startup de tecnologia bancária. Assim como faz a também brasileira Sinqia, listada na Bolsa, a Pismo viabiliza uma plataforma tecnológica que permite a bancos e fintechs criar rapidamente carteiras ou cartões virtuais, entre outras soluções.