A economia brasileira perdeu espaço no cenário internacional e deixou o grupo das dez maiores economias do planeta, caindo para a 11ª posição no ranking global de PIB em dólares elaborado pela Austin Rating. A atualização, baseada nas projeções do FMI divulgadas em outubro, mostra uma reorganização significativa entre as principais potências econômicas.

Segundo o IBGE, o PIB brasileiro avançou apenas 0,1% no terceiro trimestre, desempenho ligeiramente inferior ao esperado pelo mercado, que projetava alta de 0,2%. O ritmo mais lento contribuiu para o recuo no ranking, enquanto outras economias ganharam força.

A Rússia, por exemplo, ultrapassou Brasil e Canadá e agora ocupa a 9ª posição estimada para 2025, um salto expressivo em relação ao ano anterior, quando aparecia em 11º lugar.

Ranking

De acordo com a Austin Rating, o Brasil aparece com US$ 2,256 trilhões, atrás do Canadá e muito distante das economias líderes:

– 1º Estados Unidos – US$ 30,6 trilhões

– 2º China – US$ 19,3 trilhões

– 3º Alemanha – US$ 5,0 trilhões

– 4º Japão – US$ 4,2 trilhões

– 5º Índia – US$ 4,1 trilhões

– 6º Reino Unido – US$ 3,9 trilhões

– 7º França – US$ 3,3 trilhões

– ,8º Itália – US$ 2,5 trilhões

– 9º Rússia – US$ 2,54 trilhões

– 10º Canadá – US$ 2,28 trilhões

– 11º Brasil – US$ 2,25 trilhões

A consultoria destaca que, apesar da queda no ranking, o Brasil se beneficiou da valorização do real e de expectativas mais favoráveis para o crescimento interno. Esses fatores reduziram a distância para economias como Canadá e Itália, que mantiveram projeções praticamente estáveis ao longo do ano.

Influência do dólar

O estudo também aponta que o enfraquecimento do dólar nos últimos meses — impulsionado pela redução dos juros básicos nos Estados Unidos — contribuiu para alterar posições no ranking. A tendência, segundo a Austin Rating, pode se intensificar em 2026 caso se confirme a indicação de Kevin Hassett para a presidência do Federal Reserve.

Brasil

No comparativo internacional de crescimento do PIB no terceiro trimestre, o Brasil aparece apenas na 34ª posição. O desempenho ficou atrás de países como China, Portugal e Espanha.

Os maiores crescimentos no período foram registrados por:

– Israel: 3%

– Malásia: 2,4%

– Cingapura: 2,4%

Já as maiores quedas foram observadas em:

– Tailândia: –0,6%

– Suíça: –0,5%

– Japão: –0,4%

No primeiro trimestre de 2025, quando o Brasil havia crescido 1,4%, o país figurou entre os destaques globais, ocupando a 5ª posição em expansão econômica. O contraste evidencia a desaceleração recente.

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