A Orquestra Filarmônica de Goiás (OFG) recebeu o Prêmio Concerto de 2022 de melhor CD de música. O CD foi gravado pela gravadora Naxos e que contém as Sinfonias nº 5 e nº 7 de Claudio Santoro, sob a regência de Neil Thomson. A seleção ocorreu por votação. Ao todo, foram 1.135 votos do público. O resultado foi publicado no site concerto.com.br.

O álbum foi lançado em março deste ano e faz parte do projeto Brasil em Concerto. A iniciativa é uma parceria entre o Ministério das Relações Exteriores e o governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi). Foi firmado um termo de cooperação técnica com o ministério, cedendo os direitos de gravação da OFG.

Além deste CD, a orquestra goiana tem outros dois trabalhos deste projeto disponíveis em plataformas digitais de música. Dentre os quais: o álbum Santoro: Symphonies nº 11,12 & Other Orchestral Works, também da gravadora Naxos.

O secretário de Desenvolvimento e Inovação, Marcio Cesar Pereira, destaca que o prêmio é mais um resultado positivo do trabalho de incentivo à cultura que vem sendo desenvolvido no Estado. “É um orgulho ver a Orquestra Filarmônica de Goiás conquistando prêmios, formando plateias e projetando internacionalmente a música orquestral de Goiás e do Brasil”, comemorou.

Diretor artístico e maestro titular, Neil Thomson elenca as conquistas deste ano. A Filarmônica passou a ter uma estrutura estável e solidária dentro da gestão do Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (Cett) da Universidade Federal de Goiás (UFG) em convênio firmado com a Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi). “Estou muito entusiasmado com o próximo ano e com o futuro”, projeta.

Álbum Claudio Santoro

Em 2019, o meio musical brasileiro celebrou o centenário do compositor Claudio Santoro (1919-1989). Não por acaso, naquele ano o maestro britânico Neil Thomson e a Filarmônica de Goiás embarcaram em um projeto ambicioso: gravar a integral sinfônica do autor para o selo Música do Brasil, da gravadora Naxos. Começaram pelas Sinfonias nº 5 e nº 7, que focam a década de 1950, período em que Santoro buscava uma linguagem mais direta e comunicativa com elementos brasileiros.