Tratamento a dependente químico muda e contempla terapia on-line

16 outubro 2023 às 11h20


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Compreender os diferentes fatores que influenciam os custos econômicos e de saúde do tratamento de transtornos mentais deve ser essencial para enfrentar uma realidade que continua a crescer. E é precisamente a isso que tenta responder um estudo recentemente publicado pela revista Nature, onde foram avaliados os dados de 27.540 pacientes que receberam cuidados para um transtorno de humor ou ansiedade no Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido.
A Dependência Química é uma doença caracterizada pela busca compulsiva e incontrolável de substâncias que trazem consequências extremamente negativas. Em outros contextos, a terapia on-line pode fazer com que a pessoa que está deixando um vício se sinta cuidada mesmo quando não pode ir à terapia.
Especialistas em saúde mental criticam o uso da Terapia Cognitiva-Comportamental (TCC) para tratar dependentes de álcool e enfatizaram a complexidade da aplicação de técnicas cognitivas e comportamentais no quadro clínico. Eles destacaram o papel da resistência do paciente, da aliança terapêutica, do apoio e relação familiar bem como participação em grupos de apoio como variáveis importantes para a eficácia e efetividade do tratamento.
A compreensão de prejuízos funcionais na vida social e familiar do paciente decorrente dos sintomas (diminuição) e o discurso dele próprio sobre si oferecem indicadores importantes sobre a evolução clínica e qualificam o processo de alta. Sobre as técnicas utilizadas no tratamento da dependência do álcool, ambos os participantes pareceram compreender a importância da escolha e aplicação de técnicas ao longo do tratamento, valorizando a subjetividade e questões empáticas que envolvem o processo de mudança em pacientes dependentes do álcool.
Tratamento em Goiás
Em tese, as Comunidades Terapêuticas (CT) prestam serviços de atenção a pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas (SPA) que funcionam em regime de residência, e o regime terapêutico seria a convivência entre os pares e espiritualidade. Contudo, na prática, elas se transformaram em cenários de violações de direitos humanos e funcionam sem acompanhamento ou fiscalização. Para complicar, existem visões antagônicas para o tratamento de dependentes químicos no País: aqueles que defendem tratamento humanizado e em convivência social e os defendem internação.