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2022 Alimentos vencidos Apreensão Procon Goiás

A vida não está fácil para o consumidor goianiense. Além de pagar caro nos alimentos, a população corre risco de levar para casa um produto impróprio para o consumo. Apenas neste ano, entre janeiro e outubro, o Programa de Defesa do Consumidor de Goiás (Procon) apreendeu 41.918 quilos de alimentos vencidos ou sem data de validade, sendo comercializados em estabelecimentos de todo o estado. 

O número é 55,2% maior do que o coletado em todo ano passado (2021), no qual foram apreendidos 27 toneladas. Ou seja, o órgão tirou de circulação mais de 5 quilos de alimentos impróprios para o consumo por hora este ano, totalizando 138,3 quilos por dia e 4,1 toneladas por mês. Ao todo, em 303 dias, o Procon apreendeu 59.486 mil produtos vencidos ou sem data de validade em 3.450 comércios, sendo que 1.572 foram autuados.

“As apreensões são realizadas por meio de fiscalizações rotineiras que o Procon faz nos 246 municípios ou por denúncias que são apuradas pelo órgão. A empresa flagrada comercializando esses produtos é autuada e então ela responde a um processo administrativo. As multas variam de R$ 756 a R$ 11 milhões, a depender do porte da empresa e do potencial ofensivo do produto que seria comercializado”, explicou o superintendente do Procon Goiás, Levy Rafael.

Saúde

Levy também explica que o ato de consumir alimentos que estejam fora da validade, mesmo quando a aparência do produto é boa, pode causar sérios danos à saúde do consumidor.

Entre os problemas que podem ser desencadeados com esse tipo de alimento estão: dores estomacais, diarreia, infecção alimentar, vômitos e náuseas. Em casos extremos, a pessoa pode acabar vindo a óbito, principalmente se ingerir produtos derivados do leite.

“O consumidor precisa ficar atento à data de validade dos produtos. É necessário certificar se o alimento possui o selo do Inmetro, e se está em boas condições. Além disso, sempre exija a nota fiscal. Se o consumidor, por algum motivo, acreditar que o seu direito está sendo tolhido, basta procurar o Procon. O consumidor pode entrar em contato por meio do fone 191 ou pelo Procon Web”, concluiu.