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Aposentadoria Galvão Bueno Rede Globo

Um nome importante para a história da Seleção em Copas vive um momento especial no torneio no Catar. Com uma importância singular para o esporte brasileiro e principalmente em narrações de jogos da seleção, Galvão Bueno, assim como alguns craques dentro de campo, estará se despedindo da narração esportiva após 41 anos na TV Globo. É impossível desvincular Galvão da Seleção.

O narrador, que levou um susto sendo diagnosticado com a Covid 19 dias antes do início da Copa do Catar, fez sua estreia na Copa do Catar na estreia vitoriosa da Seleção canarinho contra a Sérvia. Foi a primeira vez que Galvão ficou fora de uma abertura da competição da Fifa em 36 anos.

Será uma honra para os brasileiros que sempre admiraram esse grande narrador ouvir vários bordões criados por ele, como: “Bem amigos da Rede Globo”, provavelmente pela última vez, ao menos em uma partida de Copa do Mundo.

Além desta, podemos destacar algumas outras frases que, com certeza, ouviremos o melhor narrador de todos os tempos falar durante as suas últimas transmissões: “Quem é que sobe” – frase usada quando uma bola é lançada na área brasileira, “Haaaaaaja coração” – jargão usado quando a Seleção está correndo risco de tomar gol, “É teste pra cardíaco” – também usado quando a Seleção está sob ameaça adversária ou quando um jogador canarinho comete algum erro que coloque em risco uma possível vitória.

No entanto, a frase que todos nós torcedores mais esperamos o craque da narração pronunciar, será na grande final do mundial do Catar, com a Seleção Brasileira vencendo depois de 20 anos do penta: “É hexaaaaaaaaaa”, sem dúvidas, esse será o maior presente para o narrador. Sentiremos sua falta Galvão.

Lançaremos aqui a campanha: “Deixem o Galvão falar”, não o chamaremos de “papagaio”, e nem falaremos o bordão: “Cala a boca Galvão”. Essa Copa é tua Galvão, que ele possa narrar muitos gols da nossa seleção. Sentiremos sua falta.

*Cilas Gontijo é estagiário do Jornal Opção em convênio com a UniAraguaia, sob a supervisão do editor PH Mota.