Extrema-direita, direita e centrão avançam no Congresso Nacional
03 outubro 2022 às 15h15
COMPARTILHAR
A exemplo do antigo Partido Social Liberal (PSL) – atual União Brasil, após fusão com DEM –, o Partido Liberal (PL), do presidente Jair Bolsonaro, foi a legenda que mais cresceu no Congresso Nacional nestas eleições. A sigla já vinha em ascensão quando passou de 33 para 75 durante a janela partidária, que se encerrou em abril deste ano, e com a filiação de Bolsonaro. Agora, a legenda soma 99 deputados federais.
Entre outras legendas da Casa, o Progressistas passou de 45 para 47 e o União Brasil foi 47 para 59. Por outro lado, segunda maior bancada, na esquerda, o Partido dos Trabalhadores (PT) passou de 56 para 80, incluindo nesse número os parlamentares integrantes da Federação Brasil da Esperança, que inclui PCdoB e PV.
No Senado, o partido bolsonarista passou de 9 para 13 senadores. União Brasil foi de 8 para 12; e Republicanos, de 1 para 3. Pela esquerda, o PT passou de 7 para 9 senadores.
Base presidencial
Os números para o Congresso Nacional se tornaram favoráveis para uma possível governabilidade para Bolsonaro, mas uma dificuldade maior para um provável governo petista.
Caso seja reeleito, as estimativas são de que o presidente Jair Bolsonaro possa contar com uma base de 250 deputados federais e aproximadamente 41 senadores.
Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pela previsão, deve contar com cerca de 230 parlamentares e 28 senadores.