Foto: Ananda Borges

Durante o Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), manifestantes gritavam palavras de ordem e carregavam faixas contra o deputado Marcelo Aro (PHS-MG). O político tem uma lista extensa de envolvimento com a corrupção e histórico sujo no meio político. Diante dos fatos, o político perdeu a credibilidade e os manifestantes pedem investigação de sua vida regressa.

Marcelo Aro é uma figura conhecida na CBF, ele faz parte da chefia e Diretoria de Ética e Transparência da instituição. Seu avô foi presidente da mesma entidade na época da ditadura militar. Sua família tem uma grande influência na Federação Mineira de Futebol (FMF). Mas a trajetória de Marcelo e sua família são extremamente marcadas por escândalos absurdos no meio da instituição em que faziam parte e principalmente no meio político.

Parentes do deputado Marcelo Aro foram afastados da FMF, depois de feita uma acusação de formação de quadrilha, falsificação de documentos e apropriação indébita. O tio dele chegou a confessar a prática de nepotismo e sonegação de impostos.

Marcelo Aro, além de ter um histórico de corrupção dentro da própria família, na política ele tem total respaldo do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que inclusive está preso pela Operação Lava Jato. Cunha é acusado de receber propina de contrato de exploração de petróleo no Benin, na África, e de usar contas na Suíça para lavar o dinheiro.
Eduardo Cunha é considerado um ídolo para Marcelo. Em março de 2015, declarou-se na Câmara: “Vossa excelência é a esperança de lutar por um país melhor”. Frase que obviamente é irônica.

Marcelo cumula funções, outro ato considerado crime perante a justiça, sendo deputado e ao mesmo tempo na chefia e Diretoria de Ética e Transparência. Departamento que em si é uma piada pronta, pelo rastro de lama deixado na sua vida publica.

Por fim, Marcelo e sua turma são o resultado do massacre do bom senso, da ética, da inteligência e do decoro a que fomos submetidos.