Manifestação na Esplanada dos Ministérios | Foto Lula Marques/AGPT

A greve geral que aconteceu nesta sexta-feira (28/4) afetou o comércio de todo o Distrito Federal. A falta de transporte público impediu muitos funcionários de chegarem ao trabalho. Principalmente os que moram no Entorno.

A vendedora Sara Nunes, 23 anos, mora em Águas Lindas e só conseguiu chegar ao trabalho porque pegou carona com um vizinho que trabalha em uma loja vizinha à ótica na qual ela é funcionária. “Para voltar, será mais difícil. Meu vizinho vai mais cedo, às 15 horas e eu só são às 18 horas. Vou depender de piratas que são mais caros e em menor quantidade”, disse.

O comércio do Paranoá está todo aberto, mas são poucas as pessoas nas ruas. A dona de casa Ana Rodrigues, 52, não enfrentou fila no caixa do supermercado. “Em dia normal levaria trinta minutos, hoje gastei somente um terço deste tempo”, comentou. Para Ana, esta sexta-feira está mais com cara de feriado. Ela vai aproveitar o resto deste dia para descansar.

Segundo o Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista), uma avaliação do quanto a greve geral afetou o comércio será possível por volta de 12h. O sindicato afirma que quem foi trabalhar usou Uber, táxi, transporte pirata e vans. Algumas lojas também mandaram pegar os funcionários em casa.