Velha propaganda tinha qualidade e não continha erros

11 junho 2020 às 12h12
“Veja, ilustre passageiro, o belo tipo faceiro que o senhor tem a seu lado. /E, no entanto, acredite, quase morreu de bronquite. /Salvou-o o Rhum Creosotado”

COMPARTILHAR
“Veja, ilustre passageiro, o belo tipo faceiro que o senhor tem a seu lado. /E, no entanto, acredite, quase morreu de bronquite. /Salvou-o o Rhum Creosotado”
Nos tempos remotos da propaganda no Brasil, ela era às vezes meio ingênua, mas nunca vinha com erros.
Exemplo, os versos, do farmacêutico e compositor Ernesto de Souza (chegaram a ser atribuídos ao poeta Bastos Tigre, criador da publicidade “Se é Bayer é bom”), de um comercial do medicamento Rhum Creosotado, exibido nos antigos bondes do Rio: “Veja, ilustre passageiro, o belo tipo faceiro que o senhor tem a seu lado. /E, no entanto, acredite, quase morreu de bronquite. /Salvou-o o Rhum Creosotado”.