Time do Goiás tenta contratar goleiro mas ditador do Paraguaia veta

21 junho 2020 às 00h00

COMPARTILHAR
Alfredo Stroessner impediu que Wagner Villela e Rubens Brandão adquirissem o passe de um jogador do Cerro Porteño

Wagner Villela e Rubens Brandão, como diretores do Goiás Esporte Clube, foram a Assunção para fechar negócio com o clube paraguaio Cerro Porteño. Tal negócio era a compra do passe do goleiro Gato Fernández, cujo filho, Gatito, atualmente joga no Botafogo do Rio.

Depois de uma longa conversa com diretores do Cerro, o negócio foi fechado.

Mas tocou o telefone e um dos diretores atendeu. E mudou a conversa, dizendo que não haveria mais a venda. Posteriormente os dirigentes do Goiás ficaram sabendo que quem havia telefonado, vetando a venda de Gato Fernández, era Alfredo Stroessner, nada mais, nada menos do que o ditador do Paraguai na época.

Conto esta historieta no livro sobre a história do Goiás, “Verde que te Quero Verde”, que será lançado no segundo semestre deste ano.