O presidente Epitácio Pessoa era racista e impediu negro de jogar na seleção brasileira

21 julho 2020 às 12h16
Friedenreich era um clássico incontestável, apelidado de “El Tigre”, mas o presidente da República resolveu barrá-lo

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Friedenreich era um clássico incontestável, apelidado de “El Tigre”, mas o presidente da República resolveu barrá-lo

O presidente Epitácio Pessoa (1865-1942), nascido no Paraíba, era racista.
Tão racista que baixou um decreto proibindo que jogador de futebol negro ou mulato jogasse na seleção brasileira.
Quando houve o campeonato sul-americano de 1919, o maior craque brasileiro era Arthur Friedenreich, “El Tigre”, que era mulato. Por causa da decisão presidencial ele não foi convocado.

No começo da década de 1950 Friedenreich, que já não jogava mais, visitou Goiânia e esteve numa tarde de domingo no velho Estádio Olímpico, quando se realizava um jogo entre Goiânia e Atlético.