Goiás e os goianos foram discriminados. Chacrinha e Fernando Collor foram duas exceções

Neste setembro completam-se 33 anos da dolorosa tragédia sofrida por Goiânia em 1974, quando ocorreu o Dia do Apocalipse da cidade, ou seja, a data do acidente radioativo com o césio 137.

Goiânia sofreu uma onda de discriminação, mas também algumas manifestações de solidariedade, entre as quais a de Chacrinha. Ele veio a Goiânia para aqui gravar um programa.

Muito diferentemente de Chacrinha agiu o na época presidente da República, José Sarney, que ficou indiferente à tragédia. Ele foi um presidente terrivelmente ruim. Pobre do povo do Maranhão, onde há décadas manda o clã Sarney. Esse Estado se tornou o mais atrasado do Brasil.

Houve algumas outras manifestações de solidariedade, entre as quais a da atriz Betty Faria e a do então governador de Alagoas, Fernando Collor. E, depois de muito sofrimento da população, uma campanha de apoio, com uma música que se tornou bastante cantada, “Eu Amo Goiânia”.