Exigente, o mestre Martins de Araújo não aceitava que se dissesse “janta”. Exigia que se falasse “jantar”

O professor Martins de Araújo foi patriarca de família numerosa, lecionou na cidade de Goiás, em Silvânia e em Goiânia. Não aceitava falar errado.

Por exemplo, não admitia dizer “janta” — tinha de ser jantar.

Quando era jovem, na cidade de Goiás, existia tradicional bloco carnavalesco chamado Bloco do Zé Pereira. No dia de carnaval, quando o bloco passava, as pessoas batiam palmas gritando “Viva o Zé Pereira!”. Ele gritava: “Viva o José Pereira!”