José, sim. Zé, não. O professor Martins sempre corrigia os foliões
Hélio Rocha
01 agosto 2021 às 00h00
Exigente, o mestre Martins de Araújo não aceitava que se dissesse “janta”. Exigia que se falasse “jantar”
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Exigente, o mestre Martins de Araújo não aceitava que se dissesse “janta”. Exigia que se falasse “jantar”
O professor Martins de Araújo foi patriarca de família numerosa, lecionou na cidade de Goiás, em Silvânia e em Goiânia. Não aceitava falar errado.
Por exemplo, não admitia dizer “janta” — tinha de ser jantar.
Quando era jovem, na cidade de Goiás, existia tradicional bloco carnavalesco chamado Bloco do Zé Pereira. No dia de carnaval, quando o bloco passava, as pessoas batiam palmas gritando “Viva o Zé Pereira!”. Ele gritava: “Viva o José Pereira!”