Grosserias dos líderes do Executivo nos Estados Unidos e no Brasil: de Johnson a Lula

26 maio 2020 às 10h37

COMPARTILHAR
O presidente americano Lyndon Johnson era mal educado e falava palavrões. Não era muito diferente de políticos brasileiros

No Brasil, mesmo muito petistas lamentavam o repertório de palavrões no governo de Lula da Silva. O que agora está, infelizmente, se repetindo
A área central de um governo não precisa ser necessariamente puritaníssima, mas também não pode ser viciada em palavrões de baixo calibre e de baixo calão. O vídeo da reunião ministerial que está no noticiário e cuja conteúdo de palavreado espantou o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, demonstra que o baixo calão predomina num governo cujo ministro da Educação, Abraham Weintraub, não por acaso, nem sequer conhece bem a gramática portuguesa.

Coisa triste. Na história dos Estados Unidos existe um exemplo no passado e que agora, com o republicano Donald Trump, se repete. O presidente John Kennedy era homem de classe e, morto em um atentado, foi substituído pelo seu vice, o texano Lyndon Johnson, que era mal educado e falava palavrões. E a finura que existia na Casa Branca, cujo presidente falava um inglês bostoniano, baixou para o linguajar dos palavrões. Resta ressalvar que as políticas de direitos civis de Johnson merecem o aplauso de todos.
No Brasil, mesmo muito petistas lamentavam o repertório de palavrões no governo de Lula da Silva. O que agora está, infelizmente, se repetindo.