Com 230 mil mortos, o Brasil precisa adotar uma política agressiva de vacinação

07 fevereiro 2021 às 00h00

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A vacinação está lenta demais e o presidente Jair Bolsonaro não reage com a emergência necessária, perdendo-se em debates infrutíferos

Desde que o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta deixou o governo, em abril de 2020, a situação brasileira em face da pandemia gerada pelo Covid só foi piorando.
Agora se iniciou um momento que deverá ser esperançoso, o da vacinação, mas o processo se arrasta, lento demais, de modo que a contagem de óbitos continua (230 mil e os hospitais continuam cada vez mais cheios.
O ministro da saúde, Eduardo Pazuello, demonstra fragilidade e o presidente Jair Bolsonaro continua a formular declarações inconvenientes que só contribuem para piorar a situação.
Tal quadro precisa mudar, com urgência, e o sistema de vacinação entrar finalmente em seu ritmo desejável.