Anão do orçamento entrou no gabinete de Vilmar Rocha e um ramo de arruda murchou
27 agosto 2020 às 10h50
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Ricardo Fiuza (o da arruda) e Geddel Vieira Lima eram dois dos 37 parlamentares que ficaram conhecidos como anões do Orçamento
Está para completar 30 anos de um dos maiores escândalos ocorridos no Congresso brasileiro, que foi o caso de corrupção que ficou conhecido como Anões do Orçamento, envolvendo 37 parlamentares acusados de manipulação desonesta do orçamento federal. Segundo a Wikipédia, “a denominação de ‘anões’ deveu-se ao fato de que os principais envolvidos no caso eram deputados sem grande repercussão nacional, ou seja, ‘anões de poder’ no Congresso Nacional.
A Câmara Federal acabou implantando uma Comissão Parlamentar de Inquérito que foi muito noticiada. Alguns foram absolvidos, mas um desses posteriormente se envolveria em escândalo muito maior e hoje está preso. Trata-se do baiano Geddel Vieira Lima. Um outro acusado também absolvido foi o pernambucano Ricardo Fiuza, mas não transmitia bons ares.
Ricardo Fiuza entrou certo dia no gabinete do deputado goiano Vilmar Rocha — que foi do PFL e do DEM e hoje está no PSD — para saber notícia de um parecer. Uma secretária do parlamentar de Goiás mantinha na mesa um vaso com ramo de arruda e, quanto o pernambucano entrou, o ramo murchou.