A “bronca” que Mino Carta deu num interlocutor de Goiás

14 fevereiro 2021 às 00h00

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O jornalista não gostou quando lhe perguntaram se a revista “IstoÉ” tinha o apoio do general Golbery do Couto e Silva, condestável dos governos Geisel e Figueiredo
Quando rompeu com a Editora Abril, fundando a revista “IstoÉ”, o jornalista Mino Carta veio a Goiânia ser paraninfo de formatura de uma turma de jornalistas da UFG.
Dessa turma fazia parte a jornalista Cristiana Lobo. Na véspera houve um jantar na casa de uma formanda, Cristina Veiga Costa Campos, e Mino Carta foi ao jantar.

Lá alguém o provocou, indagando se a revista “IstoÉ” tinha o pleno apoio do general Golbery do Couto e Silva, um chefão da então ditadura militar. (Na “Veja”, Golbery do Couto e Silva era tido como fonte tanto de Mino Carta quanto de Elio Gaspari.)
Mino Carta teve uma raivosa reação. E queria ir embora. Com muito custo foi contido. E então foi levado para uma sala onde se encontrava o embaixador Hugo Gouthier, com que ficou conversando.