O sotaque não impediu que a artista alemã cantasse a música com relativa qualidade. Cantou também “Lili Marlene”

Marlene Dietrich e Juscelino Kubitschek no Brasil, em 1959 | Foto: Reprodução

A alemã Marlene Dietrich (1901-1992) foi uma das grandes atrizes do antigo cinema. Também cantava muito bem. Antinazista, deixou seu país e foi viver nos Estados Unidos.  Era bonita, tinha fama de belas pernas, mostradas no filme “O Anjo Azul” (filme baseado num romance de Heinrich Mann, por sinal filho de uma brasileira com um alemão).

Em 1959, Marlene Dietrich veio ao Brasil. Hospedou-se no hotel Copacabana Palace, no Rio, em cujo teatro ela se apresentou, cantando. Claro que cantou “Lili Marlene”, música que fez muito sucesso. No final, ela surpreendeu a plateia, cantando uma popular música brasileira, “Luar do Sertão”, de Catulo da Paixão Cearense, com sotaque, é claro.

La Dietrich e o jeitinho brasileiro

Na noite em que Marlene Dietrich cantou no teatro do Copacabana Palace ocorreu algo prosaico. Ela já se encontrava no camarim, com um vestido comprido e muito justo. Foi de repente surpreendida por um dramático apelo do intestino.

O vestido a impedia de se sentar no vaso. Então alguém teve uma ideia para salvar a situação. Trouxeram para ela uma pequena barrica com areia com a qual ela quebrou o galho.