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Donizete Santos

Excelente análise do Editorial “PT plantou o discurso do ódio durante anos e agora é quase impossível colher paz” (Jornal Opção 2083). Há muito tempo venho alertando para os riscos deste plantio de “explosivos” sociais que os membros desse partido vêm fazendo sistematicamente. Nunca antes neste País um partido político tentou tanto se confundir com o Estado como o PT faz agora. Está certo o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) em atentar para isso. A índole pacífica do brasileiro cansou do surrado discurso sectário, pregado por décadas pelo PT; enfim, a intolerância ao petismo é a reação “alérgica” ao que o próprio PT enfiou goela abaixo nos brasileiros. Ao ocupar o poder, o partido fez pior que os que sucedeu, pois, na esteira do mar de corrupção e dilapidação do patrimônio público, trouxe de volta a inflação e destruindo a estabilidade econômica duramente conquistada. Quem pariu Mateus que o embale!

“O Brasil é maior que sua causa, sr. deputado”

Nelson Soares dos Santos

Leio a nota “Deputado goiano anuncia processo contra transexual crucificada na Parada Gay” (Jornal Opção Online). Parece que todo mundo só quer mesmo colocar lenha na fogueira. Lenha e, pelo jeito, gasolina. A continuar nesse caminho, em breve teremos uma guerra civil. É triste que nossos líderes não percebam para onde estão levando nosso País. Então a guerra da intolerância continua. O que o Brasil não pode concordar, deputado João Campos (PSDB), é com a falta de respeito com sua Constituição. Um deputado que não respeita a condição de Estado laico de nosso País, um deputado que não respeita as minorias, um deputado que incita o ódio e a revolta. O Brasil já não pode concordar nem com a atitude dos homossexuais nem com a atitude de homens como senhor. O Brasil é maior do que a causa gay, o Brasil é maior do que sua causa, deputado João Campos.

Nelson Soares dos Santos é professor universitário.
E-mail: [email protected]

“Seu trabalho dignifica o Estado”

Sandro Jadir

Parabéns, deputado João Campos. Seu trabalho dignifica o Estado de Goiás e o Brasil que não aceita esse tipo de baixaria, de violência, de preconceito, barbárie, com desrespeito total a uma Nação por uma minoria de ativistas que se beneficiam do nosso dinheiro para práticas delituosas como estas. Tentam se fazer de vítimas, deturpando sempre a verdade e os fatos.

“Qualquer sociedade se destruirá pela autofagia”

Serrano Neves

Sobre a matéria “O crime do shopping: unindo o pior do homem primitivo e da era tecnológica” (Jornal Opção 2083), o grande problema é que o “desvio sistêmico” virou matéria prima para conquistar audiência. Se numa boiada nelore branca nasce uma rês malhada, a “desviada” precisa ser neutralizada: vai para outro pasto, é vendida, ou vira bife de vitela. Essa inclinação para a “pureza” ou “normalidade” é um impulso natural de sobrevivência: eliminar os mais fracos, os inadaptados e os de qualquer modo “desviados” é uma defesa do sistema.

O ser humano tem — igualmente aos irracionais — tal inclinação para a eliminação, mas “briga” consigo mesmo quando isso conflita com a piedade, a misericórdia e os direitos humanos, e tenta fazer os sentimentos humanos prevalecerem quando o “sujeito desviado” está lá, de preferência bem longe, de modo que o desvio não atinja o brigão.

Quando o “sujeito desviado” representa o perigo imediato, próximo, presente no cotidiano dos observadores, na melhor das hipóteses “é preciso acabar com isso cobrando dos ‘culpados’ uma providência”. E é isso que alimenta a “datenação” na TV brasileira.

No fundo — e não precisa ser tão fundo assim — não queremos melhorar nada, nadinha, porque qualquer melhora coletiva nos obriga à melhora individual. E parar de ver BBB para ler Teilhard de Chardin [padre, filósofo, paleontólogo e escritor francês] nem pensar, pois talvez nem saibamos pronunciar o nome do cidadão.

No fundo — e pode ser bem raso —, não queremos ter o cuidado de verificar se tem pedra no saco de feijão que compramos no supermercado, pois é só pôr para cozinhar, comer, quebrar um dente, procurar um advogado e mover uma ação indenizatória, depois de ter passado pelo “Reclame Aqui” e enchido o Facebook de impropérios contra a marca e o mercado.

E por que digo que é assim? Digo por conta de ver, dos 12 aos 73 anos de idade, a cada dia as pessoas fazendo menos pelo coletivo e mais por si mesmas; a cada dia cobrando mais que o governo faça por elas o que elas deveriam fazer, mas não têm tempo.

Qualquer sociedade racional ou irracional se destruirá pela autofagia, que nada mais é do que matar a fome individual com o sacrifício do entorno coletivo. Para melhorar tal cenário, as ciências, no geral, não produziram nada que funcionasse a contento. Nem as ciências, nem as religiões, nem a ausência delas. Nada mudará, porque não estamos fazendo nada para que melhore.

Serrano Neves é procurador de Justiça aposentado.

“Pedido de colégio é patrimonialismo”

Roberson Guimarães

Inacreditável [um colégio pedir à Universidade Federal de Goiás (UFG) benefícios para estudantes goianos]. Só pode ser brincadeira. Interessa-me ainda saber quem seria essa horda de invasores estrangeiros capaz de assaltar as vagas do pobres, indefesos e ignorantes estudantes goianos. Mais uma lição do patrimonialismo brasileiro: para mim pode; para os outros, não. Dá nojo.

Roberson Guimarães é médico.

“Há um preço a pagar por estar na mídia”

Greice Guerra

Eu, particularmente, adoro Roberto Carlos. Adoro suas canções, suas melodias, seu estilo, enfim, para mim ele é o rei da música brasileira, sim. Mas, como no mundo capitalista tudo gira em cima dos negócios e das oportunidades, sempre terá alguém buscando uma forma de atingir seus objetivos particulares. Seja com biografia autorizada ou não, toda pessoa pública e de fama, assim como o “Rei” Roberto Carlos, tem de estar preparada para lidar com este tipo de situação. É o preço da “fama” e do “glamour”, é o preço por estar na mídia.

Greice Guerra é economista.