Por que o presidente Bolsonaro merece ser reeleito

06 janeiro 2022 às 19h00

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Primeiro, acabou com a corrupção que havia sido azeitada pelo PT. Segundo, há obras importantes, sobretudo na área de infraestrutura
Cilas Gontijo
Jair Messias Bolsonaro, presidente eleito em 2018 — com 57,8 milhões de votos. Isto significa que 55,13% da população — ou seja, a maioria — escolheram o Capitão para governar o país entre 2019 e 2022.
Durante toda a campanha eleitoral, Bolsonaro repetiu o slogan “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” — o que o levou a obter apoio de grande parte dos eleitores mais conservadores. Eles viram Bolsonaro como um bom representante, capaz de resgatar os valores baseados em Deus e a família, além, é claro, do combate à corrupção.
O novo presidente só não imaginava, assim como ninguém imaginava, que teria que enfrentar uma pandemia pela frente, praticamente em todo seu governo. A economia fragilizou-se por causa dos lockdowns, ou seja, com o fechamento de quase todos os comércios.

Ao chegar à Presidência de um país encharcado pela lama da corrupção, Bolsonaro ainda precisou enfrentar os desafios de cuidar de um povo abalado emocionalmente por tantas perdas humanas, além das materiais. Com o comércio fechado e milhares de famílias ficando sem renda, o governo precisou amparar os necessitados. Foi criado o auxílio-emergência, que variava entre R$ 600 por trabalhador e até R$ 1.200 em casas que as mães eram chefes de famílias. Essa ajuda durou cinco meses, sendo prorrogada por mais quatro meses com valor menor de R$ 300 reais, beneficiando cerca de 68 milhões de pessoas. Graças a este auxílio a crise não foi maior. Agora foi criado em substituição ao Bolsa Família, o Auxílio Brasil — com valor de R$ 400, com certeza irá garantir uma melhor qualidade de vida aos que realmente precisam. Tem gente que diz: “É pouco”. Mas pergunte a quem recebe. Ouvirá que o dinheiro é “importantíssimo” para alimentar a família.
O Capitão sabia das dificuldades que iria enfrentar nos quatro anos de seu governo, principalmente na área econômica, pois os brasileiros de bem já estavam cansados de tanta corrupção ao longo dos treze anos de governo dos petistas.
Governos do PT: Lula da Silva e Dilma Rousseff
Vamos relembrar alguns casos aqui. Nos seis primeiros meses de governo já estourou o primeiro caso de “esperteza” dos petistas — dinheiros desviados para paraísos fiscais que gerou a CPI do Banestado.
No mesmo período veio o escândalo no DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte) com desvio na casa dos R$ 32 milhões de reais. O personagem central desse esquema foi o ministro dos Transportes, Anderson Adauto. Nomeado pelo petismo.
No mês de setembro ocorreu o caso de Benedita da Silva, ministra da Secretaria de Assistência e Promoção Social, que usou recursos públicos para pagar passagens e hospedagens na Argentina e Nova York, em viagem pessoal — que custou R$ 19 mil.

Veja que Lula da Silva mal assumiu o governo e já apareceram os primeiros casos. Contudo, foi em 2004 que veio à tona o primeiro grande caso de corrupção em sua gestão: o chamado Mensalão. Era dinheiro público usado como propina para comprar apoio de parlamentares e, assim, garantir a aprovação dos projetos petistas no Congresso. Um esquema que desviou mais de R$ 200 milhões, fora os valores que eram repassados para os parlamentares que faziam parte da quadrilha, tendo como mentor José Dirceu, segundo conclusão da Justiça.
Em 2005, ainda no Mensalão, descobriram o envolvimento do ministro da Previdência, Romero Jucá, do MDB, que fez empréstimos em bancos públicos usando como garantia fazendas que não existiam. Nesse mesmo ano, ainda houve o escândalo dos bingos, que desviou dinheiro do povo para políticos e empresários.
No ano seguinte, eles queriam mais; veio a público a investigação do desvio de aproximadamente R$ 11 milhões nos fundos de pensão de funcionários públicos.
Em 2007, no segundo mandato de Luís Inácio Lula da Silva, a corrupção não cessou. Na pasta do Trabalho, comandada por um aliado do governo, Carlos Lupi, apurou desvios na ordem de R$ 18 milhões.
Em 2008, foi a vez dos gastos milionários indevidos com cartões corporativos. No ano de 2009, ocorreu o escândalo das montadoras — suspeitas de pagar até R$ 36 milhões em propina para que fosse editada a medida provisória 471.
Percebe-se que, durante os dois mandatos de Luís Inácio Lula da Silva, ocorreram vários casos de desvios de dinheiro público para fins que não foram o benefício da população. Mesmo assim, o PT conseguiu eleger outro presidente ou presidenta, Dilma Rousseff.

Dilma Rousseff, que tinha como meta tirar a marca da corrupção do Partido dos Trabalhadores (PT), demitiu praticamente todos os envolvidos nos esquemas do passado. Contudo, não teve jeito, e, em 2013, foi descoberto um escândalo envolvendo o líder do governo na Câmara. Arlindo Chinaglia foi acusado de fraude em licitações na casa de R$ 1 bilhão, dinheiro este destinado às empresas que foram financiadoras de campanhas petistas.
Em 2014 veio à tona a maior de todas as operações de combate a corrupção no Brasil: a Lava Jato. Que começou investigando desvios envolvendo a Petrobrás, de onde bilhões de reais foram desviados em benefícios de políticos, executivos e empreiteiras.
Fiz este breve resumo de alguns casos de corrupção envolvendo os governos anteriores para que o leitor possa tirar suas próprias conclusões da atual situação do país.
O governo Bolsonaro: e sem corrupção
O governo Bolsonaro completou três anos, e não são apenas três anos. São três anos sem corrupção mesmo. Sem 1 real desviado dos cofres públicos para quem quer que seja. Veja que, em 2003, no início do governo Lula, nos primeiros seis meses, já apareceram os primeiros casos de corrupção.
Recentemente os deputados de oposição instalaram uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) e todos nós sabemos que seu único objetivo era achar algum desvio de dinheiro público, nos repasses para Estados e municípios, nas compras de vacinas etc.
Teve o caso da compra da vacina indiana Covaxin, e realmente havia indícios de fraude. Porém, felizmente, nenhuma dose foi comprada e nenhum real foi gasto na aquisição desta vacina. Tivemos, sim, muitos casos de desvios de verbas enviadas pelo governo federal — que foram desviadas por agentes públicos em vários Estados. E cito como exemplo a CPI da Covid na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, que investigou o desvio de aproximadamente R$ 5 milhões pago ao Consórcio Nordeste para compra de respiradores que nunca foram adquiridos.
No relatório final da chamada CPI dita “do circo”, que investigou simplesmente o governo federal. Três “mocinhos” lideraram a vergonhosa CPI: Omar Aziz, Randolfe Rodrigues e Renan Calheiros. O terceiro, se não for o campeão de processos no Supremo Tribunal Federal (STF), está perto de ser. Com aproximadamente 25, no qual vários são, de acordo com a denúncia, por suposta corrupção. No relatório final existe todo tipo de acusação ao governo, menos o que eles tanto queriam — “corrupção”, desvio de dinheiro por parte do governo federal. Eles tiveram que constatar que ladrão este governo não é.
Apesar das falácias de que o governo não quis comprar vacinas lá no início, quando na verdade ele não se submeteu a cláusulas absurdas propostas pela farmacêutica Pfizer que dizia: “Toda a responsabilidade por efeitos colaterais causados pela vacina seria do Brasil” — se eximindo de toda a culpa. E ainda exigia pagamento adiantado e com valor três vezes maior que os dos concorrentes, destacou o ministro da Saúde na época, general Eduardo Pazuello. O governo, na verdade, estava tratando com seriedade a saúde do seu povo e cuidando do bom gasto do dinheiro público. Nosso país, que sempre foi um exemplo quando se trata de vacinação, não foi diferente agora com a compra de forma séria pelo Ministério da Saúde das vacinas disponíveis e colocando à disposição de toda a população que queira se vacinar. Hoje o Brasil já vacinou mais de 89,3% da população com a primeira dose e 74,1%, totalmente vacinados — se tornando o quarto país que mais vacinou em números absolutos, estando à frente dos Estados Unidos (nação mais rica do mundo), por exemplo.
Por todo este esforço do governo brasileiro em vacinar o seu povo, e a disposição da população em tomar as doses necessárias, é que temos visto os números de internações e mortes caírem, mesmo diante da nova variante Ômicron.
Sem corrupção é lógico que o dinheiro não vai faltar para investir no bem-estar das pessoas. É o que temos visto em todas as partes do Brasil, por intermédio do Ministério da Infraestrutura, comandado pelo incansável ministro Tarcísio Gomes de Freitas.
Segundo dados do ministério, o país fecha 2021 com 108 obras entregues e 39 ativos concedidos à iniciativa privada. Num cenário de restrição orçamentária, o governo tem avançado nas obras com recursos públicos e atraindo investimentos privados.
Há rodovias sendo asfaltadas, modernizadas, pontes que para alguns que vivem no seu mundinho urbano podem não ser nada, porém, para aqueles que precisam pagar as balsas e agora se veem livres delas significa economia, além de mais segurança.
O término da obra de transposição do Rio São Francisco parecia não ter mais fim, mas o sertanejo está vendo a água de verdade chegar até a sua propriedade, ou seja, a vida está de volta ao sertão.
O maior programa de concessões do mundo, com três rodovias federais leiloadas com muita modernização, são treze terminais portuários arrendados, incluindo o maior leilão da história — o terminal de combustível do Porto de Santos. Nos próximos anos o Brasil será um grande canteiro de obras, destaca o chefe da pasta.
Em setembro de 2021 aconteceu o que estão chamando da revolução ferroviária. O governo revolucionou o modo de transporte no país, com o maior programa dos últimos cem anos para este modal. O governo criou o programa Pro Trilhos, que irá impulsionar o surgimento de novas ferrovias, no qual a iniciativa privada poderá investir nesse modal de transporte e não somente o governo. O chamado marco das ferrovias veio para desburocratizar esse setor, e atualmente já existem 49 pedidos para autorização de novas ferrovias — tudo isso implicara em bilhões de investimentos e no menor preço dos fretes no futuro próximo. O que vai contribuir para expandir o crescimento econômico.
Ainda temos o Programa de Estímulo ao Transporte de Cabotagem — que é a navegação entre portos de um mesmo país. O Congresso Nacional já aprovou o projeto conhecido como BR do Mar, que aguarda a sanção pelo presidente da República. É obvio que não conseguirei expor aqui tudo que está sendo feito por esta pasta.
Foi criado em 2019 pelo Minfra o programa Radar Anticorrupção que tem assegurado total transparência com o trato do dinheiro público. Destaco que todos os ministérios do governo Bolsonaro se empenham em fazer o melhor para o país. Porém, o Minfra em particular tem se destacado pelas inúmeras obras visíveis em benefício do povo. Pasta comandada por um homem que parece não se cansar —o jovem Tarcísio Gomes de Freitas. Não por acaso seu nome vem sendo cogitado para governador ou senador em vários Estados.
É lógico que muita coisa precisa melhorar na economia. Infelizmente, a maioria dos países, senão todos, e não somente o Brasil, está passando por dificuldades em suas finanças. A alta dos preços de bens de consumo — alimentação e combustíveis, por exemplo – não é exclusiva do nosso país.
O crescimento da inflação tem sido o grande problema, principalmente para os mais pobres, mas o que gera o aumento da inflação? Uma das causas é exatamente o que o mundo tem vivido nestes dois últimos anos — que é a grande demanda pelos produtos e a baixa oferta dos mesmos. Tudo isto causado pelas políticas do fecha-tudo. Repito que infelizmente o mundo todo passa por este desajuste nos preços, principalmente daquilo que é essencial para a nossa sobrevivência.
Há um ditado que diz assim: “O brasileiro não desiste nunca”. É com esta perspectiva que temos que encarar este ano de 2022. Pensamento positivo. Torcer para que as políticas econômicas deem resultados práticos na vida do cidadão.
Bolsonaro entrou em um campo todo esburacado, cheio de toco de grama, muita lama, e mesmo assim o Brasil tem se destacado em muitas áreas. Imagina ele jogando em um campo em que a grama seja um tapete, onde a bola possa rolar redondinha sem empecilhos. Por este motivo penso que vale a pena apostar em um segundo mandato do Capitão Jair Messias Bolsonaro.
Cilas Gontijo é estudante de Jornalismo na Faculdade Araguaia.