Diálogo com o povo é prioridade de Marta Jane
06 setembro 2014 às 12h30

COMPARTILHAR

A proposta de campanha da candidata ao governo do Estado, Marta Jane, do Partido Comunista Brasileiro (PCB), para esta reta final, é uma agenda que prioriza o diálogo com a população anapolina. “Serão atividades em escolas, universidades e fábricas, para conversar e mostrar que os problemas do município são os mesmos dos grandes centros urbanos”, diz o coordenador da campanha, Paulo Vinícius, conhecido como Maskote.
Segundo ele, a campanha em Anápolis conta com o apoio de um importante estudioso da história de Goiás e do município, o professor Juscelino Polonial. Além dele, o bate-papo com a população ganha força com o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU), que participará das atividades da candidata. O partido ainda tem um grande aliado: o sr. Clóvis Bueno. Com 107 anos, ele foi um dos idealizadores da sigla no município. A importância está na história que ele representa e resgata. “A história dos trabalhadores, dos sindicatos, das organizações no município, se funde com a própria história do partido e, por isso, dedicamos nossa campanha em Anápolis a Clóvis Bueno, que lutou pelos trabalhadores”, argumenta.
Sobre os problemas comuns às grandes cidades, ele explica que a primazia, por parte do governo atual, pelas empresas e indústrias baseada em políticas de incentivos e outros benefícios prejudica as reais necessidades do Estado e, assim, dos municípios. “Os professores e os profissionais da saúde não recebem o piso salarial, a juventude não tem acesso ao lazer e cultura. Esses são exemplos dos problemas que também afligem Anápolis”, diz. O partido defende o diálogo, que é destacado por Maskote como um diálogo frequente e não somente durante o período eleitoral. “Queremos que a população de Anápolis, bem como a de todo Estado, defina as prioridades do município”, conclui.
Essa ação conjunta resultaria em benefício à própria população. Uma provocação, feita pelo coordenador, é sobre o Centro de Convenções. Segundo, em Goiânia, o Centro foi construído com dinheiro público e é administrado, hoje, por uma empresa privada. “Os sindicatos não tem dinheiro suficiente para alugar o Centro de Goiânia. Será esse o mesmo destino do anapolino?” Ele ressalta que a proposta do PCB é para que o Centro de Convenções de Anápolis, em fase de conclusão, seja para os próprios anapolinos.
A proposta do partido também engloba o Daia. De acordo com Maskote, os grandes empresários influem no governo do Estado e o que deve acontecer é, justamente, o contrário: que os trabalhadores tomem as decisões das cidades. Por fim, ele informa que o partido contará com rádios e órgãos de comunicação. Assim, as propostas, de investimento na educação, saúde e segurança, chegaram aos reais interessados: os moradores anapolinos.