Atendo-se à realidade, tão fielmente retratada em sua pintura, Sanatan, mais que paisagista, é um ‘naturalista’ – no escopo dos artistas-naturalistas Rugendas, Martius, Sellow, Clarac e Ender – quiçá o introdutor extemporâneo do Naturalismo em Goiás

Chega às minhas mãos o catálogo ‘Sanatan – Mergulho Visual no Encantado – 40 anos de exposição’ (Goiânia, 2010. 32 páginas), em cuja edição própria, o autor, notável artista radicado em Goiás desde a infância, comemora o jubileu (2010) do quarto decênio de sua entrada no circuito artístico, ocorrida em 1969. Os 27 trabalhos – sendo 23 pinturas e quatro esboços de estudos, estes em preto e branco, a maioria em estilo naturalista – compõem o catálogo policrômico, impresso em papel Couchê 300g, espiral, com dimensões de 30 cm x 21 cm.
Os “óleo sobre tela” e os “acrílico sobre tela” do catálogo impressionam pelo estilo naturalista de Sanatan, que remetem aos grandes artistas-naturalistas que singraram o Brasil no Século XIX, retratando sua corografia – território, fauna, flora, população, costumes, economia e história – em trabalhos memoráveis. Ao apreciar as pinturas do artista cerratense, improvável evitar a analogia com os trabalhos (pinturas, aquarelas e gravuras) dos artistas-naturalistas alemães Von Martius (‘Viagem ao Brasil’, ‘Genera et species Palmarum’ – 1823-1831, e ‘Nova genera et species Plantarum Brasiliensium’ – 1823-1829), Johann Rugendas (‘Viagem Pitoresca através do Brasil’), Hermann Burmeister (‘Reise nach Brasilien’, 1853) e Friedrich Sellow (ilustrou ‘Viagem ao Brasil’, 1822, do Príncipe Maximiliano); os franceses Conde Clarac (‘Floresta virgem do Brasil’, 1822) e Victor Frond (Brazil Pittoresco, 1861); e os austríacos Johann Peyritsch (‘Aroideae maximilianae’, 1879) e Thomas Ender (ilustrador do livro ‘Viagem pelo Brasil’, do alemão Emanuel Pohl), dentre outros.
Não é intenção fazer crítica estética da obra de Sanatan – falta-me expertise, além do que, críticos e artistas plásticos como Emílio Vieira, Nonatto Coelho, Miguel Jorge, Brasigóis Felício e Siron Franco já o fizeram com autoridade – mas uma “dissecação”, com olhos de pesquisador, de agrônomo, procurando chamar a atenção e contextualizar sua retratação dos diversos ecossistemas do bioma Cerrado presentes naquela obra.
O catálogo traz três apreciações: do jornalista e ambientalista Washington Novaes (1934-2020), do produtor cultural Antônio da Mata e do crítico, escritor e jornalista Brasigóis Felício. Novaes define a arte de Sanatan como uma expressão do “sagrado”, advinda do esoterismo do artista “Swami Satanaranda Saraswati – mestre de si mesmo”, após sua iniciação no iogue com um mestre indiano, às margens do rio Ganges. Para Antônio da Mata – que também foi o curador da exposição comemorativa dos 40 anos no Museu de Arte de Goiânia (MAG), em 2010 – “o trabalho do Sanatan é silencioso, real, que pode ser até uma denúncia, razão pela qual as cores fortes parecem representar o luto da natureza, gritando para que o ser humano tenha mais respeito por ela, clamando para deixá-la seguir o seu curso normal”.
O artista

Nascido Gidel Feitosa, no ano de 1944, em Poxoréu, MT, Sanatan começou a desenhar com carvão na infância, na cidade goiana de Itapaci. Transferindo-se para Goiânia a fim de estudar, iniciou o curso de Arquitetura na então Universidade Católica de Goiás (hoje, PUC-Goiás), abandonando a faculdade, contudo, a exemplo dos compositores Chico Buarque de Hollanda e Tom Jobim; dos músicos Herbert Vianna, Arrigo Barnabé, Humberto Gessinger (Engenheiros do Havaí) e Guilherme Arantes; do ilustrador Chico Caruso, e do cineasta Fernando Meirelles que também desistiram do curso de Arquitetura, destoando de Gilberto Gil, que recebeu “régua e compasso” na Bahia. Apenas uma curiosidade, que o talento – ou até a genialidade – às vezes necessite fazer estágio nos primeiros anos de um curso de Arquitetura.
A partir daí, sempre viveu da arte, com passagem pelo teatro, escultura, gravura e cenografia, até se fixar na pintura, convivendo com DJ Oliveira, Confaloni, Amaury Menezes, Cleber Gouveia e Siron Franco, dentre outros. Fez sua primeira exposição em 1969, na Galeria Azul, à época localizada na Avenida Goiás, centro da capital goiana. Desde então, realizou ou participou de mais de uma centena de exposições no Brasil e no mundo, conseguindo um público fiel, que levou suas obras para o Japão, Índia, Kuait, Estados Unidos, Dinamarca, França e Colômbia, dentre outros países. Hoje residente em Goiânia, Sanatan recebeu diversas premiações, troféus e diplomas em seus cinquenta anos de carreira artística.
Nomes notáveis das Artes Plásticas em Goiás deram seu testemunho sobre Sanatan, em diferentes períodos. Siron Franco considera que “Por sua temática e domínio técnico, fruto de laboriosa pesquisa, Sanatan é sem dúvida o introdutor do Naturalismo em nossa região”.
Brasigóis Felício diz que “Sanatan é um pintor que reeduca a sensibilidade anestesiada, devolvendo a quem contempla suas telas o sentido da beleza, o êxtase perante as formas, ritmos e cores da natureza”. O professor de Artes Plásticas e escritor Emílio Vieira considera que Sanatan pinta o universo de ‘Grande Sertão: veredas’ de Guimarães Rosa, ou os ‘Ermos e Gerais’, de Bernardo Élis. Para ele, a arte de Sanatan é “versão pictórica de uma paisagem já tão pintada literariamente”, evidenciando que “em Goiás, a literatura veio à frente das artes plásticas”.
O Naturalismo

Na apresentação do catálogo, Brasigóis Felício escreve que Sanatan era visto no meio artístico, há 12 anos, como um “paisagista”: “Numa época em que o paisagismo e a pintura decorativa são exercidos sem que seus praticantes o admitam, Sanatan tem a coerência de admitir que é, acima de tudo, um paisagista, não no sentido pejorativo do termo, mas em seu sentido lato, ou seja: sua grande preocupação é mostrar o Éden que é o mundo, a natureza, a casa dos homens”.
Importante afirmar, corroborando, mas sobretudo ampliando a opinião de Brasigóis Felício, que Sanatan é mais que um paisagista. É um pintor naturalista “stricto sensu”, no escopo do movimento cultural que prevaleceu na Europa, na segunda metade do Século XIX. Os artistas dessa escola tinham como mais marcante característica a retratação de objetos numa cena natural, a partir da observação da realidade, dos detalhes da fauna, da flora, dos rios, das florestas, campos, vales e da paisagem como um todo. Os naturalistas buscavam livrar-se da subjetividade, de sentimentalismos, das temáticas religiosas e do romantismo.
Pintores como Jules Bastien-Lepage (1848-1884), Henri Biva (1848-1929) e Georges Laugée (1853-1937), por exemplo, retratavam as paisagens diretamente, sob luz natural, procurando se ater aos detalhes do ambiente retratado, tal qual os viajantes-naturalistas acima citados – e também Sanatan.
Fitofisionomias do Cerrado

Ocupando mais de 2 milhões de quilômetros quadrados, correspondente a 23% do território, o Cerrado é o segundo entre os seis biomas brasileiros, só menor que a Amazônia. Abrange toda a região Centro-Oeste do Brasil, estendendo-se por estados de outras regiões: Minas Gerais e São Paulo (Sudeste); Maranhão, Piauí e Bahia (Nordeste); Tocantins, Pará, Rondônia, Roraima, Amapá e Amazonas (Norte), havendo até pequenas “manchas” de cerrado no Paraná, portanto na região Sul.
No livro ‘Cerrado: ecologia e flora’ v. 2. (Brasília: Embrapa, 2008), organizado por Sano et. al., Ribeiro & Walter (2008) explicam que a fitofisionomia do bioma Cerrado se caracteriza por 11 tipos principais de vegetação, enquadrados em formações florestais (Mata Ciliar, Mata de Galeria, Mata Seca e Cerradão), savânicas (Cerrado “stricto sensu”, Parque de Cerrado, Palmeiral e Vereda) e campestres (Campo Sujo, Campo Limpo e Campo Rupestre), podendo chegar a 25 fitofisionomias se considerados os subtipos.
A diferenciação dos tipos fitofisionômicos se baseiam na fisionomia, definida pela estrutura, aparência da vegetação, formas de crescimento dominantes e por possíveis mudanças estacionais, considerando-se também fatores edáficos (relacionados ao solo e ambiente) e composição florística. Praticamente todas as fitofisionomias do bioma Cerrado foram retratadas por Sanatan.
No acrílico sobre tela ‘Campo aberto de Palipalãs’ (1988), da coleção pertencente (em 2010) a Lisa França, pode-se ver pelo menos duas fitofisionomias do Cerrado: os Campos Limpos, com as inflorescências brancas, em capítulos globosos das palipalãs (‘Paepalanthus elongathus’) e a Mata de Galeria, no provável curso de um rio, na baixada ao centro da foto. As palipalãs, também conhecidas como “chuveirinhos” são plantas arbustivas, muito utilizadas como ornamentais para arranjos de flores secas.
Formações Florestais
Para Ribeiro & Walter (2008) as formações florestais do Cerrado apresentam tipos de vegetação com predominância de espécies arbóreas, com a formação de dossel contínuo. A Mata Ciliar e a Mata de Galeria são fisionomias associadas a cursos de água e a Mata Seca e o Cerradão ocorrem nos interflúvios, em terrenos bem drenados, sem associação com cursos de água.
Segundo aqueles autores, por Mata Ciliar entende-se a vegetação florestal que acompanha os rios de médio e grande porte da região do Cerrado, em que a vegetação arbórea não forma galerias. Em geral, essa Mata é relativamente estreita, dificilmente ultrapassando 100 metros de largura em cada margem, diferenciando-se da Mata de Galeria pela deciduidade (queda de folhas) e pela composição florística, sendo que na Mata Ciliar há diferentes graus de caducifolia na estação seca.
De acordo com Ribeiro & Walter (2008), sob a designação Mata Seca estão incluídas as formações florestais no bioma Cerrado que não possuem associação com cursos de água, caracterizadas por diversos níveis de caducifolia durante a estação seca.
Segundo aqueles autores, “Por Mata de Galeria entende-se a vegetação florestal que acompanha os rios de pequeno porte e córregos dos planaltos do Brasil Central, formando corredores fechados (galerias) sobre o curso de água. Geralmente localiza-se nos fundos dos vales ou nas cabeceiras de drenagem onde os cursos de água ainda não escavaram um canal definitivo”. Essa fisionomia é perenifólia, ou seja, as folhas não caem totalmente durante a estação seca.

O Cerradão é a formação florestal do bioma Cerrado com características esclerófilas (cascas grossas e outras características de resistência à seca), também chamado de Floresta Xeromorfa, um espécie de “mata mais rala e fraca”, com cobertura vegetal oscilando entre 50 e 90%, árvores de 8 a 15 metros, favorecendo a formação de vegetação arbustiva e herbácea.
No acrílico sobre tela ‘Jardim de Alá’ (2009), Sanatan retrata uma mata ciliar, com vegetação intocada, águas limpas e araras azuis (‘Anadorhynchus hyacinthius’). Essa vegetação se diferencia das Matas de Galeria por um dossel mais ralo, que permite ver o céu, ao contrário daquelas, em que se forma um dossel (galeria) que diminui a penetração da luz solar.
Formações Savânicas
De acordo com a Ribeiro & Walter (2008) são quatro os tipos fitosionômicos principais das formações savânicas deste bioma: Cerrado ‘stricto sensu’, Parque de cerrado, Vereda e Palmeiral. O Cerrado ‘stricto sensu’ (sentido restrito) é um ecossistema que tem a presença dos estratos arbóreos e arbustivo-herbáceos bem característicos, com as árvores distribuídas aleatoriamente sobre o terreno em diferentes densidades, sem que se forme um dossel contínuo. As árvores são baixas, com troncos tortuosos, cascas grossas e suberosas, com folhas coriáceas, muitas vezes pilosas. “De acordo com a densidade (estrutura) arbóreo-arbustiva, ou com o ambiente em que se encontra, o Cerrado sentido restrito apresenta quatro subtipos: Cerrado Denso, Cerrado Típico, Cerrado Ralo e Cerrado Rupestre”, completam Ribeiro & Walter. Quando a ocorrência das árvores se dá de forma concentrada, em locais específicos do terreno, denomina-se Parque de Cerrado.

Para Ribeiro & Walter (2008) o ecossistema Vereda se caracteriza pela presença de uma única espécie de palmeira, o buriti (‘Mauritia flexuosa’), novos ou adultos, que se elevam sobre solos mal drenados ou alagados, normalmente brejosos, circundada por um estrato arbustivo-herbáceo característico. Já no Palmeiral, há a presença marcante de determinada espécie de palmeira arbórea, e as árvores de outras espécies dicotiledôneas (folhas largas) não têm destaque. O Palmeiral também possui quatro subtipos principais, determinados pela espécie dominante: Babaçual (‘Attalea speciosa’), Buritizal (‘Mauritia flexuosa’), Guerobal (‘Syagrus oleracea’) e Macaubal (‘Acrocomia aculeata’).
No acrílico sobre tela ‘Ecos da Queimada’, de 2009, pertencente (em 2010) ao poeta Marcos Caiado, Sanatan, evidencia, pela ordem, os Campos limpos, Veredas, Mata e Campos rupestres, nas chapadas ao fundo. No tronco oco da palmeira buriti (‘Mauritia flexuosa’), araras vermelhas (‘Ara chloropterus’) e arara Canindé (‘Ara ararauna’). As veredas constituem-se os mais ricos ecossistemas do bioma Cerrado, um berçário de vida vegetal, animal e das águas formadoras dos rios.
Formações Campestres
Segundo Ribeiro & Walter (2008) as formações campestres do Cerrado englobam três tipos fitofisionômicos principais: o Campo Sujo, o Campo Limpo e o Campo Rupestre: “O Campo Sujo caracteriza-se pela presença evidente de arbustos e subarbustos entremeados no estrato arbustivo-herbáceo. No Campo Limpo a presença de arbustos e subarbustos é insignificante. O Campo Rupestre possui trechos com estrutura similar ao Campo Sujo ou ao Campo Limpo, diferenciando-se tanto pelo substrato, composto por afloramentos de rocha, quanto pela composição florística, que inclui muitos endemismos”.

O Campo Rupestre é um tipo fitofisionômico predominantemente herbáceo- arbustivo, com a presença eventual de arvoretas pouco desenvolvidas de até dois metros de altura, segundo Ribeiro & Walter (2008). “Pela dependência das condições edáficas restritivas e do clima peculiar, a flora é típica, contendo muitos endemismos e plantas raras. Entre as espécies comuns há inúmeras características xeromórficas, tais como folhas pequenas, espessadas e coriáceas, além de folhas densamente opostas cruzadas, determinando uma coluna quadrangular escamosa” (Ribeiro & Walter, 2008).
Destaca-se na flora dos campos rupestres a canela-de-ema (‘Vellozia squamata’ Pohl), que é um arbusto pertencente à família Velloziaceae. É uma planta muito citada por todos os naturalistas-viajantes que escreveram sobre Goiás, como Auguste Saint-Hilaire (‘Viagem à Província de Goiás) e Oscar Leal (‘Viagem às Terras Goyanas – Brazil Central’, 1892), dentre outros.
Sanatan pintou a canela-de-ema em seu ambiente natural, enquanto que Von Martius fez uma ilustração botânica com folhas, flores e detalhes dos estiletes e estigmas da planta ornamental Vellosia aloaefolia, outra espécie de ‘velozzia’ descrita pelo naturalista alemão. Sanatan completou Von Martius, com louvor, que não é pouca coisa.
O artista plástico Nonatto Coelho diz que Sanatan faz uma “Pintura essencialmente figurativa que convida o expectador a contemplar as paisagens exuberantes, plasmadas nas ‘estepes’ planaltinas de nossos cerrados goianos, ou de nossas verdes matas povoadas de tucanos, araras e tantas vidas que permeiam nosso ecossistema tão rico e diversificado. Acrescenta que “É perceptivo que na pintura desse autor, a figura humana muito raramente está representada, há apenas sugestões, sinais de sua existência quando interfere e modifica a paisagem cotidiana”.
Atendo-se à realidade, tão fielmente retratada em sua pintura, Sanatan, mais que paisagista, é um ‘naturalista’ – no escopo dos artistas-naturalistas Rugendas, Martius, Sellow, Clarac e Ender – quiçá o introdutor extemporâneo do Naturalismo em Goiás.
Acesse gratuitamente o livro:
Acesse gratuitamente o livro “Cerrado: Ecologia e Flora” e o capítulo de Ribeiro & Walter (2008):
https://www.embrapa.br/cerrados/busca-de-publicacoes/-/publicacao/570911/cerrado-ecologia-e-flora
Ribeiro, J. F & Walter, B. M. T. As Principais Fitofisionomias do Bioma Cerrado. In: SANO, S. M.; ALMEIDA, S. P. de; RIBEIRO, J. F. (Ed.). Cerrado: ecologia e flora v. 2. Brasília: EMBRAPA-CERRADOS, 2008. 876 p.
Excelente comentário sobre a obra de um grande artista.
Excelente trabalho . Excedeu qualquer expectativa! Aminha gratidão
Conhecendo um artista brasileiro com um olhar profundo sobre a beleza desse nosso país tropical e bonito por natureza. Como sempre, ganhando conhecimento nas leituras do periscópio do mestre Nilson Jaime.
Como sempre, seus textos nos enlevam pela riqueza das informações e pelo natural efeito germinativo, fazendo com que leigos (como eu) tenham a oportunidade de diversificar seu conhecimento e ampliar sua visão das coisas.
Trabalho excelente!
Formidável. Magnífico. Amei. Parabéns, Nilson.
Trabalho maravilhoso!
Parabéns Nilson pelo informativo e lindo texto, que é uma verdadeira aula sobre o Cerrado brasileiro, região que eu amo tanto. É também uma aula sobre a obra de Sanatan, esse artista quase único na pintura naturista na região Centro Oeste.
Parabéns Nilson pelo informativo e lindo texto, que é uma verdadeira aula sobre o Cerrado brasileiro, região que eu amo tanto. É também uma aula sobre a obra de Sanatan, esse artista quase único na pintura naturista da região Centro Oeste.
Parabéns Nilson Jaime seu texto contracena com a arte
de Sanatan. A delicadeza dos traços é a densidade descritiva nas opiniões de críticas tanto quanto nas pesquisas da literatura que engrandece nossa fauna e Flora.
Sanatan foi mestre do naturalismo. Muito boa apreciação, Nilson! Parabéns!
Admirável! Gostei imensamente da aula sobre o naturalista, seu trabalho e as informações que completam o texto!