COMPARTILHAR

O rock surgiu em meados dos anos 1950. Um gênero musical que fazia a juventude dançar e cantar alucinadamente. Os mais velhos achavam que aquele som vinha das profundezas do inferno. Os mais novos usavam aquela força vinda das guitarras elétricas para se libertarem das amarras da sociedade e serem livres para trilhar seu próprio caminho. O rock parecia massa de bolo: quanto mais se batia, mais crescia. Não tinha jeito. O Awop-bop-a-loo-mop alop-bam-boom veio para ficar.

Elvis Presley, Chuck Berry, Jerry Lee Lewis, Little Richard foram os primeiros a rolarem a pedra chamada rock and roll e abalar as estruturas. Depois vieram Beatles, Stones e tantos outros garotos que ouviam aquela batida diferente e queriam aprender os acordes das canções e até mesmo arriscar suas próprias composições. Com o passar do tempo, o rock foi ganhando outros ingredientes como sexo e drogas. Os críticos achavam que os roqueiros não passariam dos 30 anos. Bem, hoje em dia vemos alguns deles ultrapassando a barreira dos 80. Mais uma derrota para os críticos do rock.

Nos anos 1970 e 1980, os shows de rock ganharam os estádios. Milhares de pessoas se reuniam para ver seus roqueiros preferidos. Muitos deles já mostrando as primeiras rugas e cabelos brancos. O rock começou também a sensibilizar as pessoas para ajudar a quem precisa. Em 13 de julho de 1985, acontecia em Londres e na Filadélfia o Live Aid, um show beneficente para ajudar no combate à fome na Etiópia. Milhares de pessoas nas duas cidades e milhões pelo mundo afora viram Paul McCartney, U2, Madonna e Queen cantarem ao vivo. Aqui no Brasil, a Rádio 89FM aproveitou o show para tocar muito rock em sua programação.

Se o rock é capaz de unir as pessoas no mundo todo para cantar, dançar e ajudar o próximo, por que não ter um dia para celebrá-lo? O dia 13 de julho, data do Live Aid está na história como o Dia Mundial do Rock. Awop-bop-a-loo-mop alop-bam-boom hoje e sempre.