Apesar da ampla “sujeira” dos políticos e da água, o Rio de Janeiro continua lindo

01 março 2023 às 19h10

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A capa da revista “Manchete” que ilustra este texto é maravilhosa. O Cristo Redentor, de braços abertos sobre a Guanabara, com a nova iluminação para comemorar o 4º Centenário de fundação do Rio de Janeiro, em 1965. Essa cidade maravilhosa, cantada nos versos de Tom Jobim e Vinicius de Morais. Infelizmente, os dias atuais não têm sido fáceis para os cariocas. Mas a esperança é, às vezes, a última que morre e dias melhores certamente virão.
O Rio de Janeiro foi fundado por Estácio de Sá em 1º de março de 1565. Naquela época, os portugueses começavam a colonizar de fato e Brasil e tinham que expulsar os franceses que invadiram a Baía da Guanabara. A cidade começava a se fixar no meio dos morros e banhada pelo mar. Foi na época do ouro que o Rio se desenvolveu, quando seu porto levou os metais precisos extraídos das minas para Portugal. Em 1763, o Rio de Janeiro virou capital da colônia.
A vinda da família real portuguesa para o Brasil, em 1808, mudou muito o Rio. A cidade teve a primeira biblioteca, escolas, Jardim Botânico. Da Colônia para o Império e do Império até a República, o Rio de Janeiro continuou a capital do país, a porta de entrada dos estrangeiros para o Brasil. Por ser a nossa principal vitrine, o presidente Rodrigues Alves fez uma série de reformas na cidade, demolindo morros, abrindo ruas mais largas. Em 1960, veio o duro baque para os cariocas com a transferência da capital para o Planalto Central. Se Brasília era a Novacap, o Rio seria a Belacap.
O Rio de Janeiro continua lindo, com suas belas paisagens, seu mar, sua gente. Apesar dos problemas que parecem não ter fim. Se não é a política, é a água que sai num tom “marrom” da torneira. E, claro, o problema, grave, da violência e das drogas.
Aos cariocas que hoje celebram mais um aniversário da cidade fundada por Estácio de Sá: Aquele abraço!