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Sou fascinado nas histórias dos santos, principalmente os que passaram por uma experiência religiosa e mudaram de vida. Paulo foi um deles. Ele era Saulo, a pessoa que “respirava ódio” contra os cristãos.

Em Atos dos Apóstolos, Cap. 9, nós lemos sobre a sua conversão. Ao pedir uma carta de recomendação aos Sumos Sacerdotes para prender os seguidores de Cristo, Saulo partiu em viagem para Damasco acompanhado de alguns soldados. Uma luz saiu do céu e o derrubou deixando-o cego. “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Era Jesus, aquele que Saulo tanto perseguia. Os soldados ficaram assustados, pois ouviram a voz, mas não viram ninguém.

Ananias foi o cristão que acolheu Saulo. Ele o batizou e, a partir daquele momento, o Saulo perseguidor deixava de existir e surgia uma nova criatura, Paulo, o apóstolo que levaria o Evangelho para os pagãos.

Fico imaginando os cristãos e os judeus vendo a conversão de Paulo. Muita desconfiança e espanto.

Pedro foi um dos que questionaram o ensinamento do novo apóstolo. Mas Paulo conseguiu mostrar que o Evangelho de Cristo era para todos, não importa a sua origem. Por meio de suas cartas, Paulo ensinava, motivava e puxava a orelha das primeiras comunidades cristãs. Ele jamais se envergonhou da sua condição de prisioneiro. Da cadeia, Paulo falava em alegrar sempre no Senhor, a orar sem cessar em todas as circunstâncias e dar graças a Deus por tudo. O cara que respirava ódio se transformou no autor do hino ao amor, como lemos em 1 Cor, 13.

Os padres jesuítas vieram para o Brasil juntamente com os portugueses, no começo do século XVI, para catequizar os índios. O padre José de Anchieta fundou em 25 de janeiro de 1554 o Colégio Jesuíta que promoveria a educação dos colonos e a catequização dos índios. A partir desse colégio surgiu a Vila de São Paulo de Piratininga. A maior cidade do Brasil foi construída tendo como base a memória do Apóstolo dos gentios.

Que a conversão de Paulo nos motive a mudar de vida, a alegrar sempre no Senhor, orar sem cessar em todas as circunstâncias e dar graças a Deus por tudo.