Fiz uma visita aprazível à casa do pintor Claude Monet, um dos papas do impressionismo, em Giverny

O saudoso amigo Haroldo de Britto era grande admirador do escritor Bernardo Élis (e sabia tudo sobre a obra teatral e poética de Shakespeare), autor do romance “O Tronco” e de “Veranico de Janeiro”, e achava que ele tinha um linguajar impressionista.

O jornalista Haroldo de Britto citou-me como exemplo um conto em que Bernardo Élis narra um quintal de Corumbá de Goiás dizendo que parecia uma tela de Monet.

A informação de Haroldo de Britto me levou a interessar mais pela obra do pintor Claude Monet (1840-1926), o grande impressionista francês, cuja casa tive a oportunidade de ver, numa visita que valeu muito a pena.

A casa de Monet é na verdade uma espécie de chácara, em Giverny, a 75 quilômetros de Paris.

Pode-se ir de Paris até lá de trem, partindo da estação de Saint Lazare, numa viagem de apenas 45 minutos. Eu, minha mulher Jane e minha filha Ana Cecília fomos de carro, em companhia da amiga Cristina Pinheiro, goiana que mora há bastante tempo em Paris, por uma bela autoestrada que vai seguindo o curso do Rio Sena, no rumo da Normandia.

A casa de Monet possui uma coleção de belos jardins, com muita água e tem tudo para despertar grande inspiração.