Washington Olivetto deixa o WMcCann Worldgroup e Hugo Rodrigues pode ser o novo CEO
26 outubro 2017 às 10h43
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A agência perdeu clientes importante, como o Bradesco, e outros clientes, como a Seara, reduziram seus investimentos em publicidade
Mais renomado publicitário brasileiro, Washington Olivetto, de 66 anos, deixou a presidência do conselho do WMcCann Worldgroup. Mas fica como consultor. Poderá inclusive, informa o Portal Imprensa, atender clientes em Londres, onde vai morar com os filhos.
“Queria muito que meus filhos estudassem em Londres e achamos que a idade ideal para fazer a transição seria aos 13 anos”, afirma Washington Olivetto. “Eu pretendo ficar lá até meus filhos irem para a universidade.”
O CEO da Publicis Brasil, Hugo Rodrigues, deve ser contratado para assumir o comando do WMcCann Worldgroup no país. As negociações estariam avançadas.
O presidente do McCann Worldgroup, Luca Lindner, afirma que a saída de Washington Olivetto não significa que o W será retirado do nome da agência. “A letra W é sinônimo de brasilidade, e o legado da associação com Washington é algo de que temos muito orgulho. O sucesso de nossa agência é baseado em nossa habilidade de integrar a essência criativa do Brasil com a força regional e global de nossa rede McCann”, sublinhou Luca Lindner. “Sete anos atrás, Washington se juntou a nós ao fundir sua agência com a McCann no Brasil para criar uma das maiores e mais renomadas agências do mercado. Somos gratos por todas as suas contribuições. Foi uma parceria incrível que destaca a importância que criatividade e comunicação integrada assumiram para nós, em todo o mundo”, acrescente o presidente do grupo.
O McCann Worldgroup perdeu clientes importantes, como Bradesco. Outros clientes, como a Seara — dos irmãos Joesley e Wesley Batista, que estão presos —, reduziram seus investimentos em publicidade. Dada a crise do mercado, a agência decidiu promover mudanças na operação brasileira.
Resenha
A história de Washington Olivetto, com sua celebrada W/Brasil, é contada em livro pelo jornalista Fernando Morais. O leitor poderá ler uma síntese numa resenha publicada, há alguns anos, pelo Jornal Opção.
“Meu nome é Deus. Mas pode me chamar de Washington Olivetto”¹