Tentei mas não consegui doar sangue para o Hospital das Clínicas da UFG
04 junho 2014 às 18h34
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Allan Kardec Barreto
É notória a escassez de sangue nos hospitais públicos, que sempre apelam às doações voluntárias para manter um volume mínimo em estoque. Contudo, sempre há alguém inteligente de plantão para dificultar a vida de quem se dispõe ao ato.
Na terça-feira, 3, por volta das 13h30, fui ao banco de sangue do Hospital das Clínicas, da Universidade Federal de Goiás (UFG), para efetuar uma doação, mas retornei para casa sem consegui-la.
A atendente, usando, nos lábios, um batom vermelho hemorragia, candidamente ordenou que eu retornasse às 7 horas da manhã do dia seguinte para receber uma senha, o que me habilitaria, pela ordem, doar minha porção de sangue.
Primeiro, quem decidiu pelo procedimento não se preocupou em divulgá-lo. E, depois, esqueceu que a maioria das pessoas trabalha e nem sempre tem tempo para retornar ao local duas ou três vezes no dia para praticar o gesto humanitário.
Allan Kardec Barreto é jornalista.