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Saul Bellow | Foto: Ulf Andersen/Getty Images
Saul Bellow | Foto: Ulf Andersen/Getty Images

Saul Bellow é, ao lado de William Faulkner, o maior escritor americano do século 20, seguido, às vezes de perto, por Ernest Hemingway, Scott Fitzgerald, John Updike, Philip Roth e Joyce Carol Oates. Por isso faz muito bem a Companhia das Letras ao publicar, num único volume (“A Conexão Bellarosa”, 424 páginas), quatro novelas de Bellow: “Um Furto”, “A Conexão Bellarosa”, “Uma afinidade Verdadeira” e “Ravelstein”.

“Ravelstein” conta a história do crítico e ensaísta Allan Bloom (não confundir com Harold), notável intelectual americano, amigo de Bellow, que, como tantos, a Aids levou. Parte da família de Allan Bloom não apreciou a crueza da novela (que mal disfarça sobre quem é o personagem), ou pequeno romance. Mas a história, verdadeira e rica, é um poderoso retrato de um homem brilhante que, como todos nós, pode ter sucumbido aos instintos, ao tormento do sexo.

A tradução é de Caetano Waldrigues Galindo (o tradutor de James Joyce) e Rogério W. Galindo.