Romeu Tuma Junior desmente Veja e diz que não faturou 700 mil reais com vendagem de livro

22 abril 2014 às 15h42
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A coluna “Radar” (da revista “Veja” que está nas bancas), assinada por Thiago Prado (e não por Lauro Jardim, o editor tradicional), informa que o livro “Assassinato de Reputações” rendeu 700 mil reais ao delegado de polícia e ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Junior. O livro permanece na lista dos mais vendidos há semanas. Na lista da “Veja”, a desta semana, está em terceiro lugar. É um fenômeno editorial-comercial.
Tuminha, filho do falecido senador Romeu Tuma, o Tumão, detona o PT, especialmente o do ex-presidente Lula da Silva. Mais: o delegado, que está prestes a se tornar o homem de 1 milhão de reais da indústria editorial brasileira, está escrevendo, em colaboração com um jornalista, o segundo volume, com o mesmo objetivo: dissecar as ações, tidas como policialescas, do PT no poder. O fato é que, até agora, não conseguiram desmentir as denúncias publicadas pelo delegado.
No Twitter, Romeu Tuma corrige a informação publicada pelo Jornal Opção, que baseou-se em nota da “Veja”. Ele escreveu: “Bem que eu merecia. Mas a diferença entre seu ‘chute’ e a realidade é abissal.” Sabe-se que, no Brasil, quem ganha mesmo com as publicações são as editoras, quando ganham. Os autores em geral ganham 10% das vendas. Em poucos casos, como o de Fernando Morais, há adiantamentos e participação maior no faturamento.
Como livro se tornou um dos maiores best sellers do país, há, possivelmente, uma disputa entre editoras pelo volume 2. “Há um jogo de interesses entre editoras tentando editar o 2 volume. Não estou preocupado com ganhos, mas sim com a história e minha honra”, afirma Tuma Junior, no Twitter, em resposta ao Jornal Opção.