O herdeiro estaria cotado para substituir Carlos Henrique Schroder. A direção da Globo nega a mudança

Roberto Marinho Neto renovou o setor esportivo da Globo e estaria sendo preparado para assumir o comando geral| Foto: Divulgação

O Grupo Globo havia adotado uma tese moderna: desfamiliarizar e profissionalizar a empresa. Entretanto, segundo o blog NaTelinha assinado por Daniel Castro, sustenta que o diretor-geral da TV Globo, Carlos Henrique Schroder — que foi diretor de Jornalismo —, pode ser substituído por Roberto Marinho Neto, filho de Roberto Irineu Marinho. Se a notícia proceder, trata-se de uma volta ao passado. O GG estaria na contramão da modernidade administrativa.

Roberto Irineu Marinho, o primogênito de Roberto Marinho, deixou a presidência executiva do Grupo Grupo em 2018. Segundo Na Telinha, sem apresentar informações oficiais, Roberto Marinho Neto “vem ganhando cada vez mais espaço nos bastidores da emissora. O herdeiro vem sendo preparado para assumir a função de diretor geral da rede carioca”.

Carlos Henrique Schroeder, diretor geral da Globo | Foto: Reprodução

NaTelinha frisa que “fontes explicaram que a intenção da alta cúpula da Globo seria nomear Neto nos próximos cinco anos em substituição a Carlos Henrique Schroder, que ocupa atualmente o cargo. A preparação para transição estaria sendo tratada de maneira sintomática. Essa tendência na troca de comando vem sendo sentida em diversas áreas na sede do canal no Rio. Ocorrendo a nomeação de Roberto Marinho Neto como diretor geral, será a primeira vez que um Marinho assumiria a direção geral da TV Globo. Atualmente, ele é diretor de Projetos Esportivos Especiais da emissora”.

Roberto Marinho Neto é o responsável pela reformulação do setor de esporte da Globo e teria contribuído para reformatar o Grupo Globo.

“Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do Grupo Globo nega essa preparação para Roberto Marinho Neto assumir como diretor-geral da TV aberta”, frisa NaTelinha. Outra fonte, não ouvida pelo blog, afirma que é “fofoca pura” e que Carlos Henrique Schroder, “prestigiado”, vai permanecer na direção geral. A mesma fonte sugere que, como estão ocorrendo mudanças no jornalismo da rede, grupos, articulados ou não, produzem boatos com o objetivo de desestabilizar a equipe que está articulando as modificações (demissões, reduções salariais, integração de equipe dos vários produtos) na estrutura da empresa.