Espera-se que o crime não fique impune

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O radialista Jefferson Pureza foi assassinado na quarta-feira, 17, na cidade de Edealina, em Goiás. Ele trabalhava na rádio Beira Rio FM e, no programa “A Voz do Povo”, fazia críticas aos desmandos de alguns políticos. A emissora já havia sido invadida e incendiada e o profissional, ameaçado. Ninguém fez nada. Há indícios de que Pureza foi pego no fogo-cruzado de uma briga política.

Ao noticiar o caso, “O Popular” escreveu: “O delegado Queops Barreto não foi procurado durante todo o dia”. Na verdade, o policial foi procurado, mas não foi encontrado. A reportagem do “Pop” sugere uma condenação moral do triângulo amoroso supostamente vivido pelo radialista. A impressão que se tem é que o jornal quis apresentá-lo como devasso. Alguém, por ser polêmico e até devasso, merece ser assassinado? Claro que não.