Portugal, menos rico do que o Brasil, já publicou livro de Svetlana Alexievich, Nobel de Literatura
09 outubro 2015 às 11h57
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“O Fim do Homem Soviético” saiu pela Porto Editora e custa 17,91 euros
O Brasil é a sétima maior economia mundial — caindo para a nona posição, atrás também de Índia e Itália — e, mesmo assim, em termos editoriais perde terreno para um país pequeno e mais pobre como Portugal (geograficamente, bem menor do que o Estado de Goiás). O livro “O Fim do Homem Soviético”, da escritora e jornalista bielorrussa Svetlana Aleksievitch (a imprensa brasileira usa a grafia Svetlana Alexievich), Nobel de Literatura de 2015, saiu no país de Camões e Fernando Pessoa, mas não no Brasil de Machado de Assis e Carlos Drummond de Andrade.
“O Fim do Homem Soviético saiu pela Porto Editora, tem 472 páginas e custa 17,91 euros.
O livro pode ser pedido na Livraria Travessa (www.travessa.com.br), do Rio de Janeiro, pelo preço de R$ 128,90. Previsão de postagem: “Até 70 dias úteis”.
Sinopse apresentada pela Livraria Bertrand (www.bertrand.pt)
“Volvidas mais de duas décadas sobre a desagregação da URSS, que permitiu aos russos descobrir o mundo e ao mundo descobrir os russos, e após um breve período de enamoramento, o final feliz tão aguardado pela história mundial tem vindo a ser sucessivamente adiado. O mundo parece voltar ao tempo da Guerra Fria.
“Enquanto no Ocidente ainda se recorda a era Gorbatchov com alguma simpatia, na Rússia há quem procure esquecer esse período e o designe por a Catástrofe Russa. E, desde então, emergiu uma nova geração de russos, que anseia pela grandiosidade de outrora, ao mesmo tempo que exalta Estaline como um grande homem.
“Com uma acuidade e uma atenção únicas, Svetlana Aleksievitch reinventa neste magnífico réquiem uma forma polifónica singular, dando voz a centenas de testemunhas, os humilhados e ofendidos, os desiludidos, o homem e a mulher pós-soviéticos, para assim manter viva a memória da tragédia da URSS e narrar a pequena história que está por trás de uma grande utopia.
Críticas da imprensa
“Soberbo. A palavra falada transforma-se em literatura.”
France Culture
“Svetlana Aleksievitch tem o dom de desfiar a existência humana.”
Femina
“Um magnífico mausoléu em homenagem a um tempo desaparecido.”
Le Monde
“O homo sovieticus existe. Svetlana Aleksievitch encontrou-o.”
Le Figaro Littéraire
“Um grande livro […], ao mesmo tempo infinitamente doloroso e vibrante.”
Télérama