“O Estado do Maranhão”, de José Sarney, deixa de ser impresso no fim deste ano

24 setembro 2021 às 23h50

COMPARTILHAR
Custo de manutenção de um jornal impresso, que exige uma grande estrutura, é o principal responsável pela migração exclusiva para o mundo digital
“O Estado do Maranhão”, jornal da família de José Sarney, deixará de ser impresso partir do fim do ano. A versão digital pode (e poderá) ser lida no portal Imirante. “Em meio século de existência, o jornal viveu o advento do telefoto, telex, policromia e da informatização e ingressou definitivamente na modernidade. Nessa trajetória, o jornal foi pioneiro em muitos momentos. Foi um dos precursores no uso da cor em todo o Norte e Nordeste”, disse a direção da publicação.

“Filho” do “Jornal do Dia”, criado em 1959, “O Estado do Maranhão” ganhou este nome em 1973, quando foi adquirido pelo político José Sarney.
O custo de manutenção de um jornal impresso, que exige uma grande estrutura, com equipamentos caros — como impressoras —, é o principal responsável pela migração exclusiva para o mundo digital. Os jornais digitais têm custos menores.
José Sarney, de 91 anos, é escritor e, certamente, não ficou satisfeito com a “morte” do seu jornal impresso. Mas o que há de se fazer ante os custos, cada vez mais elevados, e se os acessos (a leitura) são oriundos muito mais da internet?