O jornalista Afonso Lopes morreu no sábado, 23, aos 64 anos, possivelmente de infarto. O filho Afonso Rezende, o Afonsinho, o encontrou morto na cama.

Afonsinho publicou nas redes sociais: “Você foi e sempre será a minha maior referência, o meu maior orgulho. Que a Luz, como você sempre gostava de falar, te receba de braços abertos, meu pai. Te amo. Dê um beijo no vô e na vó aí por mim”.

O velório será das 8 às 13 horas no domingo, 24, na Paz Universal, na Avenida Castello Branco. O enterro será no Cemitério Parque Memorial, às 14 horas.

Afonso Lopes era um mestre do jornalismo. Sabia tudo do assunto. Trabalhou na televisão (brilhou no “Goiânia Urgente”, ao lado de Leleco, Luiz Carlos Bordoni, Rachel Azeredo e outros). Trabalhou em rádio (várias). Trabalhou em jornais, como o Jornal Opção e o “Diário da Manhã”. Era um profissional dos mais notáveis, e sempre bem-humorado. Poucos entendiam tanto de pesquisa de intenção de voto quanto ele.

Nascido em Frutal, Minas Gerais, Afonso Lopes era o mais goiano dos mineiros.

Numa conversa recente, quando combinamos um café — desmarcado por ele (fumante, apreciava locais abertos) —, Afonso Lopes me disse: “A morte está rondando”. Rondando quem?, perguntei. Ele estava falando de seu grande amigo Lorimá Dionísio, o Mazinho, e, quem sabe, de sua geração. Falou de sua diabetes, de sua hipertensão e de outro problema de saúde. “Mas estou bem medicado”, resumiu.