O ilustrador e cartunista, segundo o jornalista Afonso Borges, morreu de Covid-19. Ele tinha 71 anos
Possivelmente de Covid-19, o cartunista e ilustrador Bruno Liberati morreu na sexta-feira, 26, aos 71 anos.
Com seu traço preciso e criativo, Liberati brilhou nas páginas do “Jornal do Brasil” por mais de 30 anos. O cartunista também trabalhou no “Estadão”, no “Jornal da Tarde”, “Veja Rio” e “Movimento” (jornal criado para combater a ditadura).

Bruno Liberati: um dos mais importantes cartunistas e ilustradores brasileiros | Foto: Reprodução
Nas redes sociais, no dia 20 de março, Liberati postou um cartum em que mostra um astronauta que, da estação espacial — com a Terra bem longe —, pergunta: “Posso ficar mais um pouco por aqui?” O astronauta quer escapar da pandemia do novo coronavírus? Liberati contrapôs: “Juro que quando publiquei aqui esse cartunzinho, só avisava os amigos que iria dar um tempo fora do Facebook”.
Numa rede social, o jornalista Afonso Borges assinala que o Brasil perde mais “um gênio”. “A Covid-19 leva mais um gênio da cultura brasileira.”
“Seguramente, quem melhor desenhou personalidades da cultura brasileira e mundial, especialmente, da literatura. Em uma homenagem, retirei do seu face alguns desenhos que nasceram clássicos e agora são eternos”, anota Afonso Borges. O jornalista esqueceu, talvez sob emoção, Loredano…
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