Larry King, rei do talk-show, morre aos 87 anos. Ele teve Covid

O apresentador, que era diabético e se tratou de cânceres no pulmão e na próstata, estava internado, em Los Angeles, para tratamento de Covid-19

Larry King, o Jô Soares do jornalismo-entretenimento americano, morreu no sábado, 23, aos 87 anos. Ele estava internado para tratamento de Covid, desde o dia 2 de janeiro, em Los Angeles, nos Estados Unidos. O apresentador, que tinha diabetes tipo, já havia sido se tratado de cânceres no pulmão e na próstata.

Famoso pelo programa de entrevistas “Larry King Live”, que dirigiu por 25 anos, Larry King é uma das personalidades mais conhecidas dos Estados Unidos.

O perfil oficial de Larry King no Twitter registrou: “Durante 63 anos e por meio de diferentes plataformas de rádio, televisão e mídias digitais, as milhares de entrevistas, premiações e aclamação global atestam o talento único e duradouro de Larry como comunicador”. Ele sugeria que perguntas concisas facilitavam a objetividade do entrevistado.

“Meu dever é ser um condutor. Eu faço as melhores perguntas que posso. Eu escuto as respostas. Eu tento acompanhar. E espero que o público chegue a uma conclusão. Não estou lá fazer uma conclusão. Eu não sou um apresentador de talk-show… Então o que eu tento fazer é apresentar alguém da melhor maneira”, disse Larry King, em 2007, ao Hartford Courant. Mas não era um apresentador de talk-show? O mundo inteiro o percebe assim…

A CNN cancelou o talk-show de Larry King em 2010. Mas ele continuou se apresentando, com os programas “Larry King Now” e “PoliticKing”, em plataformas de streaming.

Lawrence Harvey Zeiger, que se tornou Larry King, nasceu em 1933, em Nova York. Ele se casou oito vezes e teve três filhos, dois deles já morreram. “Perdê-los parece antinatural. Nenhum pai deveria enterrar um filho”, disse o apresentador.