Todas as áreas do jornalismo goiano precisariam de um upgrade. Há comodismo na TV e no impresso, mas no rádio a situação é mais grave. As emissoras parecem não saber lidar com as inovações tecnológicas e estão penando para se manter. Faltam gestão e acerto da linha editorial, e a crise se agrava com o despreparo dos profissionais. Muitos deles têm décadas de profissão, poderiam acrescentar com sua experiência, mas parecem ter parado no tempo: não conseguem entender, por exemplo, que a internet e alguns de seus mecanismos básicos, como o Google e a Wikipedia (uma enciclopédia virtual vista há algum tempo como pouco confiável, mas hoje cada vez mais utilizada e respeitada), estão aí para serem usados de forma rotineira para acesso rápido a dados.