Levantamento da Folha de S.Paulo mostra declarações falsas ou distorcidas feitas pelo petista desde que voltou à liberdade

Desde que deixou a carceragem da PF, em 8 de novembro de 2019, Lula deu declarações falsas ou distorcidas sobre diversos assuntos, aponta Folha
Desde que deixou a carceragem da PF, em 8 de novembro de 2019, Lula deu declarações falsas ou distorcidas sobre diversos assuntos, aponta Folha | Foto: Reprodução/ TV Folha

A Folha de S.Paulo trouxe no sábado uma lista com diversos momentos em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu declarações falsas ou distorcidas sobre algum assunto. O levantamento mostra falas do petista a partir do dia 8 de novembro de 2019, quando Lula deixou a carceragem da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba (PR).

A publicação cita mais de dez ocasiões nas quais Lula citou assuntos da discussão política recente do Brasil com informações mentirosas ou interpretadas de maneira equivocada. Uma delas é sobre o fim da fome no Brasil. “É uma vergonha saber que o Brasil acabou com a fome, foi homenageado na ONU por todo mundo, voltou a ter fome.”

O jornal explica que o País saiu em 2014 do Mapa da Fome. O relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FA) apontava que aproximadamente 3% da população ainda passava fome no Brasil.

Pacto com empresários

Quando foi eleito presidente pela primeira vez em 2002, depois de três derrotas eleitorais, Lula fez acenos ao mercado e colocou como vice o falecido empresário José Alencar. Mas em entrevista do dia 26 de novembro de 2019 ao UOL, o petista disse “eu não fiz pacto [com empresários] para me eleger”.

A respeito de sua prisão em Curitiba, Lula discursou em São Bernardo do Campo em 9 de novembro que ficou em uma solitária durante 580 dias. A prisão foi cumprida em uma sala de 15 metros quadrados da carceragem da Polícia Federal no Paraná. O espaço era usado antes como dormitório para policiais em viagem.

Ao contrário do que disse Lula no ABC paulista, a carceragem na qual ficou não tem grades. Pelo contrário, contava com mesa, quatro cadeiras, armário, banheiro, esteira ergométrica, TV com entrada USB e pegava canais abertos. Os advogados visitavam o petista de segunda a sexta, um pela manhã e outro na parte da tarde.